Senador Rogério Carvalho reafirma posição contrária à privatização da Deso e ressalta que população sergipana precisa saber da verdade

Nesta quinta-feira, 28, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) reiterou sua defesa pela não privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), enfatizando as razões pelas quais a estatal deve permanecer sob administração do Estado.

Em suas declarações, o senador destacou a importância de esclarecer à população a verdade sobre a privatização. “Se transformar algo que é público para o privado e de controle privado é uma forma de privatização. Então, sem sofismas, porque o povo precisa saber a verdade”, afirmou.

Ainda de acordo com o senador, a partir desse processo, quem estaria no comando da Deso em caso de concessão será o detentor do contrato, reforçando que isso é papel do concessionário. “É aquele que pagar a outorga para ter o controle da totalidade da Deso pelos anos previstos na licitação ou no processo que vai fazer a concessão, que terá a totalidade da administração dos serviços de água e esgoto””, explicou.

Ao abordar a gestão atual da empresa, o senador criticou a possibilidade de transferência de responsabilidade. “A empresa está sob o comando do Governo, então, ao justificar a privatização com as dificuldades existentes na Deso, a gestão está declarando a incompetência em gerir uma empresa estadual, cujo presidente foi indicado pelo governador e cuja diretoria também é indicada por ele”, revelou.

“Portanto, ou ele escolheu mal, ou ele não comanda, ou ele não tem compromisso com a sociedade sergipana”, disparou.

Carvalho também comentou sobre lucratividade da Deso, ressaltando que, por essa razão, há condições de realizar ajustes estruturais que tragam melhorias ao serviço prestado sem causar prejuízos aos cofres públicos. “A Deso tem hoje R$ 40 milhões de lucro e está entre as empresas brasileiras do setor de maior rentabilidade. Portanto, ela tem condição de prestar um excelente serviço”, garantiu.

Concluindo, o senador enfatizou que a discussão “não se resume à dicotomia entre público e privado, mas sim à capacidade da empresa de atender às necessidades da população”. “A discussão de ser público ou privado não é o centro. A questão é: essa é uma empresa que tem viabilidade, tem condição de prestar um grande serviço e, talvez, se o governador diz que ela não está funcionando, possa ser que ele precise avaliar melhor o seu ano e três meses de governo porque ele é o responsável pela empresa”, finalizou.


Por Assessoria de Imprensa
Foto: Janaína Santos

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