Petista também expôs sua posição em relação às discussões envolvendo o marco temporal das terras indígenas e saneamento básico.
Nesta sexta-feira, 09, o senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, concedeu uma entrevista à GloboNews, na qual abordou diferentes questões políticas e jurídicas. Em destaque, o senador expôs sua opinião sobre a indicação do renomado advogado Cristiano Zanin para uma nova vaga no Superior Tribunal Federal (STF).
Ao comentar sobre o nome de Cristiano Zanin, o senador afirmou: “Não vejo resistência ao nome dele, eu vejo que as pessoas têm muita simpatia pela forma como eles conduziram, com muita discrição, com muita serenidade, com muita objetividade, com muita retidão, no exercício da sua profissão como advogado. É um profissional muito eficiente, muito competente”.
Marco temporal das terras indígenas
Além disso, durante a entrevista, o senador Rogério Carvalho abordou duas importantes pautas: o marco temporal das terras indígenas e o novo marco legal do saneamento básico.
Sobre o marco temporal, o senador disse que entende a discussão como “uma agressão”. “Primeiro ao discurso que era feito no governo anterior, que dizia que eles protegiam o meio ambiente, que eles estavam defendendo o meio ambiente. E segundo, é uma provocação e uma agressão a um bioma que já foi bastante devastado e resta menos de 5% desse bioma hoje no Brasil, que é o de maior diversidade de fauna e flora do planeta, que é a Mata Atlântica”, afirmou.
“Portanto, eu creio que, no Senado, a gente vai conseguir reverter porque isso é uma agressão e vai de encontro a tudo que se espera do novo governo que é a defesa do meio ambiente para além da retórica, a defesa do meio ambiente de forma consistente, real e efetiva”, acrescentou.
Saneamento básico
Quanto ao novo marco legal do saneamento básico, Carvalho destacou a complexidade do tema, pontuando que envolve “uma questão de visões sobre como se dá o investimento”. “Eu acredito que a gente pode conseguir maioria, mas não é tão tranquilo quanto o marco temporal. Porque o tema requer uma compreensão de modelo econômico para o setor”, disse.
“Ou seja, é algo que viabiliza efetivamente e que, fora das posições exacerbadas, a gente possa atender a demanda por água tratada, esgoto tratado e preservação do meio ambiente”, completou.
Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes
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