‘Governo do Estado quer nos matar aos poucos’, diz Sintese sobre retorno às aulas presenciais

Causou extrema preocupação e indignação nos professores e professoras das escolas públicas de Sergipe o anúncio do governador Belivaldo Chagas do retorno às aulas presenciais para as turmas de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental a partir do dia 10 de maio.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), com esse anúncio o governo do Estado quer matar aos poucos os professores e professoras, pois não há, até o momento, nenhuma garantia efetiva de vacinação dos integrantes do magistério das escolas estaduais e municipais e nem dos trabalhadores destas unidades de ensino.

O sindicato alerta que para que se haja o patamar mínimo de imunização contra a covid-19 são necessárias duas doses da vacina e até o dia 10 de maio não há possibilidade de isso acontecer. Sem falar nas condições sanitárias das escolas e a testagem em massa dos estudantes, pois atualmente temos uma nova cepa do vírus que ataca pessoas mais jovens.

“É extremamente grave essa decisão do governo de retornar as aulas por etapas sem garantir as condições, ou seja, vamos morrendo aos poucos, pois assim se mantém o patamar de mortes e internamento equilibrado. O que a gente precisa é superar esse momento e retornar com segurança. Por outro lado o retorno gradual não se trata ao retorno de turmas, mas da quantidade de alunos que retornarão, para com isso manter outra medida indispensável que é o distanciamento, e não apenas de um grupo e para que aconteça o retorno gradual são necessárias medidas urgentes e é isso que os professores querem, retornar as aulas presenciais, mas com segurança. Vamos tratar com seriedade, pois o retorno as aulas presenciais não é uma questão de etapa, mas de vida”, diz a professora Ivonete Cruz, presidente do Sintese.

Em assembleia realizada no dia 28 de abril os professores ratificaram a decisão de retorno com Vacinação para todas as trabalhadoras e Trabalhadores em educação, testagem e condições sanitárias. Nossa luta é em defesa do direito á educação e a vida.





Fonte: Sintese
Foto: Seed/Divulgação

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