O anúncio da filiação da delegada Danielle Garcia ao Cidadania e de sua pré-candidatura a prefeita de Aracaju, feito na manhã desta sexta-feira (12) aos jornalistas Paulo Sousa, Rosalvo Nogueira e Lomes Nascimento, em entrevista exclusiva à Jovem Pan/Hora News, mexeu com o mundo político sergipano.
Um dos primeiros a se manifestarem sobre a entrada da delegada na política partidária foi o também delegado de polícia Paulo Márcio, ex-presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), que já havia declarado em setembro, em entrevista ao Hora News, sua pré-candidatura a prefeito de Aracaju.
“O anúncio da filiação da delegada de polícia Danielle Garcia ao Cidadania, bem como de sua provável pré-candidatura à Prefeitura de Aracaju na sucessão de 2020, não só movimentou os bastidores da política como provocou alguns questionamentos internos, isto é, de aliados e simpatizantes de minha pré-candidatura ao mesmo cargo, anunciada em setembro deste ano”, observa Paulo Márcio, salientando que dois delegados na disputa pelo mesmo cargo pode dividir a categoria e confundir a população.
“Os questionamentos fundam-se em dois pontos: o primeiro, o de que a disputa entre dois delegados poderia não só confundir a opinião pública como dividir a própria instituição. O segundo, o de que não há espaço para dois delegados na mesma disputa majoritária, independentemente de grupo político ou densidade eleitoral de cada um”, explica o delegado, que saúda e comemora a pré-candidatura de Danielle Garcia em Aracaju.
“Com a devida vênia, penso que a pré-candidatura de Danielle Garcia deve ser saudada e comemorada por todos quantos desejamos uma mudança verdadeira e substancial no comando da PMA, pois se trata de uma profissional cujos predicados dispensam maiores considerações”, reconhece.
Paulo Márcio, porém, enfatiza que chefiar uma instituição ou entidade de classe não é o mesmo que comandar um poder político responsável pelo destino de milhares de pessoas.
“De outra parte, precisamos pontuar que a disputa não se dará para a chefia de uma instituição ou para a presidência de uma entidade classista, mas para o comando do Poder Executivo Municipal, responsável pelo destino de milhares de pessoas, a maioria delas dependente de serviços e ações prestados pela PMA, unilateralmente ou em parceria com os governos estadual e federal”, lembra o profissional de segurança pública.
Ainda, segundo Paulo Márcio, a pré-candidatura de Danielle Garcia injetará mais ânimo e confiança, além de ampliar a probabilidade de renovação com segurança e destemor.
“Longe de representar qualquer perigo ou ameaça ao nosso projeto, a pré-candidatura da colega Danielle Garcia injeta mais ânimo e confiança ao nosso propósito, e, por conseguinte, amplia ainda mais nossa esperança no futuro de nossa Aracaju e sua gente, ante as cada vez maiores probabilidades de renovação com segurança, destemor e ética”, conclui o delegado.
Por Redação
Foto: Divulgação
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