Pesquisas eleitorais: em quem acreditar? Nos institutos ou nas urnas?

Institutos de pesquisas sempre foram questionados no Brasil, principalmente em ano de eleições. De um lado, grupos políticos que o elogiam por estarem bem posicionados na sondagem. Do outro lado, grupos que criticam os institutos por terem sido rejeitados pelos eleitores pesquisados.

Esta semana, por exemplo, um dos institutos bastante conhecido e que goza de grande credibilidade no Brasil, até que se prove o contrário, o Datafolha, foi questionado por eleitores bolsonaristas, que não aceitam o mais novo resultado de uma pesquisa em que o ex-presidente Lula aparece com quase o dobro dos votos de Bolsonaro, num eventual segundo turno presidencial.

Sabemos que os institutos erram, o que é normal até certo, isso porque a pesquisa reflete aquele momento. O eleitor que respondeu de um jeito hoje, pode responder a mesma pergunta de outra maneira no amanhã. Isso é muito relativo, depende de vários fatores. Um deles, o comportamento do governo de plantão.

Portanto, é muito fácil desacreditar em certos institutos de pesquisas, quando o resultado não o favorece. Também é muito fácil classificar instituto A ou B de direitista ou esquerdista, quando os números não os favorecem.

É verdade que há institutos e institutos de pesquisas neste país. Alguns são verdadeiros caça níqueis, vivem de quem paga mais, porém não podemos generalizar e achar que todos são iguais. Ainda temos institutos sérios, mas entre acreditar neles e nas urnas preferimos ficar com o instituto das urnas, por mais que ainda haja possibilidade mínima de manipulação.

A melhor pesquisa, sem dúvidas, é a das urnas. Ainda assim, vai ter gente para duvidar e questionar sua segurança e credibilidade, mesmo sendo o vencedor das eleições. Bolsonaro, que o diga. 

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