Jackson e Eliane excluídos da inauguração da termoelétrica: um registro de injustiça e ingratidão

A ausência do ex-governador Jackson Barreto e da vice-governadora Eliane Aquino no palanque da solenidade de inauguração da termoelétrica de gás em Sergipe, foi criticada por setores da sociedade e da política e visto como uma ingratidão aos principais responsáveis pela instalação da empresa em território sergipano.

Todas as tratativas para instalação da termoelétrica em Sergipe foram iniciadas pelo então governador Marcelo Déda, em 2013, e concluída na gestão do ex-governador Jackson Barreto. Porém, Eliane Aquino, representando Marcelo Déda, e Jackson Barreto ficaram de fora da solenidade. Eles foram substituídos pelo presidente Jair Bolsonaro, que em nada contribuiu com a obra.  

“Bolsonaro veio a Sergipe e fez festa com chapéu alheio. Inaugurou a Celse, termelétrica de gás natural. Foi ovacionado e enaltecido por uma obra da qual nada fez por merecer. Um registro histórico de injustiça e ingratidão aos ex-governadores Marcelo Déda e Jackson Barreto”, lamenta o advogado Henri Clay, pré-candidato a prefeito de Aracaju pela Rede Sustentabilidade, que também critica a classe política sergipana e o presidente Bolsonaro pelo fechamento da Petrobras em Sergipe.

“Bolsonaro desativa a Petrobras em Sergipe: fecha o Tecarmo, a sede administrativa e privatiza a Fafen. Dá um golpe mortal e condena Sergipe ao atraso, causando milhares de desempregos. O deputado federal Laércio Oliveira e apoiadores o recebem com festa. Uma zombaria!”, dispara Henri Clay, que já presidiu a OAB Sergipe por três mandatos.

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido na manhã desta segunda-feira, no Aeroporto Internacional de Aracaju, com muita festa. Uma multidão de apoiadores o aguardava para saudá-lo e abraçá-lo.



Por Redação
Foto: Divulgação

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