A disputa pelo cargo vitalício de um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE) continua acirrada. De um lado, o conselheiro aposentado Flávio Conceição, absolvido pela Justiça na Operação Navalha, tenta voltar para a cadeira de conselheiro e, do outro lado, o conselheiro Clóvis Barbosa, que “briga” de todas as formas para se manter no cargo. Afinal de contas, estão jogo poder e um gordo salário bruto de R$ 40 mil por mês, totalizando quase meio milhão de reais por ano.
O medo de perder todas as regalias e mordomias que o cargo oferece, incluindo direito a assessores, telefone, carro de luxo e outras vantagens provenientes do cargo de conselheiro de contas, fez Clóvis Barbosa preparar, antecipadamente, um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para se manter no cargo, caso o colegiado do TCE decida nesta quinta-feira trazer o aposentado Flávio Conceição para a ativa.
Clóvis Barbosa foi indicado pelo governador Marcelo Déda (PT) para ocupar a vaga deixada por Flávio Conceição, que foi afastado e aposentado compulsoriamente após o escândalo da Operação Navalha. Já a indicação de Flávio partiu do governador João Alves Filho (DEM).
Um dos principais trabalhos do conselheiro de contas é analisar a prestação de contas do chefe do Poder Executivo do Governo do Estado. As contas do governador são julgadas pela Assembleia Legislativa com base no parecer prévio (contrário ou favorável) do tribunal.
Por Redação
Foto: TCE/Divulgação
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