Candidato a deputado, cônsul da Romênia defende o crescimento social do povo sergipano

Nascido em Salvador, em 19 de março de 1955, o baiano Tonzé Aboim Freire Castelo Branco, arquiteto, urbanista, trader, escritor e cônsul honorário da Romênia em Aracaju, é um dos candidatos a postular um cargo na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nas eleições deste ano pelo Partido Liberal (PL).

Tonzé Castelo Branco enxerga na multipolarização uma boa oportunidade para o Brasil, enquanto praticamente o único país com condições reais de alimentar o mundo, se tornar um membro dessa multipolarização, devido à sua força econômica e importância geopolítica na América Latina. Como forma de alavancar o crescimento econômico de Sergipe, Tonzé defende a implementação de políticas que permitam o crescimento social do povo sergipano.

Nesta entrevista concedida ao Hora News, além de apresentar sua trajetória de vida, ele menciona e destaca os principais projetos a serem defendidos no Parlamento sergipano. Confira a entrevista.

Hora News – Como foi e como é sua atuação política?

Tonzé Castelo Branco – Atuo em Sergipe desde antes de 1979 sempre na retaguarda de amigos políticos buscando sempre contribuir com o sucesso e o desenvolvimento do povo sergipano. Nunca acreditei que o desenvolvimento econômico de uma sociedade, de um município, de um estado ou de uma nação viesse ocorrer dissociada do seu pertinente crescimento social, educacional, enfim cultural e nela a participação do poder público tem que vir a ser efetivo e vital para que as coisas aconteçam conjugadas e de forma duradoura e profícua. Enquanto arquiteto e urbanista, dediquei minha vida para o setor habitacional com ênfase a faixa da sociedade de média e baixa renda.   

HN – Qual a sua principal bandeira a ser levantada se eleito?

TCB – Sem dúvida alguma, a minha principal bandeira será o desenvolvimento econômico de Sergipe, ou seja, apoiarei todas as ações e intervenções que vierem a fomentar o crescimento social do povo sergipano e desde que esse crescimento traga no seu bojo o desenvolvimento econômico que tanto o estado precisa. Em 1979, dia 13 de agosto, me mudei para Aracaju. Dia de Irma Dulce, a quem tenho um profundo respeito, a conheci quando criança, ela me chamava de “anjo barroco” e gostava de me dar caruru na boca brincando de aviãozinho. Nunca esqueci. A homenageie com um oratório na minha residência onde cito três dos seus grandes amigos, o maior deles o Frei Hildebrando Kruphauf, o engenheiro Norberto Odebrecht e o Professor Oswaldo Freire (meu avô). Fui contratado pela COHAB/SE – Companhia Estadual de Habitação Popular de Sergipe como arquiteto e urbanista arguido que fora pelos Engenheiros Geraldo Jose Nabuco de Menezes e Jose Carlos Machado, ainda em Salvador, na Bahia e do arquiteto e urbanista Décio Carvalho de Aragão, em Aracaju, Sergipe, queridos amigos até hoje. Vim para fazer reurbanização de favelas num programa criado pelo BNH – Banco Nacional de Habitação! Vejam dentro do que o BNH entendia como favela, não conseguimos enquadrar nenhum caso, tínhamos pobres sim, mas não tão pobres, então fui deslocado para fazer os Conjuntos Habitacionais que hoje estão em todos os municípios do nosso estado, totalizando grosseiramente em atendimento a mais de 1.000.000 usuários. Entendo assim que via a moradia podemos crescer socialmente as famílias e nela embasar a renda familiar, a educação, a saúde, a segurança, etc. Renda familiar – precisamos fazer valer a cultura da renda transformando o desempregado em microempresário e esses microempresários serão os que precisam gerar os empregos o que nas entrelinhas da vida vão ensinar e disseminar nesses empregados a ideia que eles também podem vir a ser um microempresário e assim sucessivamente. Sozinho? Claro que não. Aí é onde entra o governo para dar tecnologia, capacidade de gestão, financiamento barato, escoamento da produção de forma prioritária, atendendo ao consumo da máquina estatal, sem atrasos de pagamentos. O Banese pode fomentar o microcrédito nos moldes do BNB, empresas estatais do tipo SEBRAE devem ser empreendidas pelo estado e outras iniciativas de apoio e suporte. Educação e saúde precisam ser redimensionadas tecnicamente para atender 100% das demandas da sociedade e nela os investimentos podem vir a ser em PPP com a iniciativa privada. Segurança – Creio que na segurança temos um grande desafio pois o policial que sai às ruas para enfrentar os bandidos arriscando a própria vida por um parco salario, é o mesmo que reside na vizinhança desses mesmos bandidos expondo não só a si, mas a sua família. Não pode ser um homem tranquilo! A necessidade de empreender por quaisquer meios, habitações em separado para cada patente, preservando a tranquilidade da família dos militares e policiais civis. A divisão por patente, por si só, alimenta a ideia de cooperativas habitacionais.

HN – Como vem sendo sua campanha?

TCB – Difícil, com um tempo bastante pequeno, exíguo mesmo, você quase que finda fazendo uma campanha por amostragem, muitas condicionantes que emperram o político que quer o primeiro mandato, o aprendizado é muito grande, as dificuldades precisam ser vencidas de bate-pronto, nada pode ficar para depois. Os recursos são muito complexos quanto aos procedimentos contábil-financeiro para atender a intrincada legislação eleitoral vigente.

HN – Quais as suas atividades atuais?

TCB – Bem, sou arquiteto e urbanista até o fim, pretendo fazer casas para vender, desde julho de 2003 sou cônsul honorário da Romênia em Aracaju, são 20 anos quase, sou decano, confesso que está me sobrecarregando, creio que está na hora de deixar essa atividade para outro, principalmente se eu me eleger deputado, novos desafios sempre são mais fascinantes para mim, sou trader, trabalho em mais de 30 países e gosto muito, pretendo trabalhar com a área de investimentos estrangeiros para o Brasil e para Romênia e talvez, outros países, comora e venda sob custodia bancaria, etc.. Vou evitar desembaraços aduaneiros, estivas, logística de transportes internacionais e nacionais.  

HN – Como você está vendo o quadro político mundial, nacional e local de hoje?

TCB – É uma pergunta que pode ser tema de um pequeno livro, mas vou tentar sintetizar sob meu ângulo de visão, é claro. A grosso modo, a tendência do mundo sempre me pareceu ser bipolar (Nós e eles), se resumindo a segmentos de direita e de esquerda, todos sempre buscando por todos os meios o domínio sempre maior para eles. Como um homem de direita, entendo que a esquerda me mereceu maior desconfiança o que me convenci a navegar pela direita. Hoje vemos um mundo não mais bipolar, mas multipolar há quem fale em cinco forças nos embates cotidianos. Vejo na multipolarização uma boa oportunidade para o Brasil enquanto praticamente o único país com condições reais de alimentar o mundo, o tornando assim membro dessa dita multipolarização. O Club de Bilderberg que reúne uma vez por ano (Esse ano foi de 2 a 5 de junho em Washington D.C.) os homens mais poderosos do mundo desde 1954, versa pelo caminho do globalismo (não confundir com globalização) do estado único. Divide-se o mundo em grupos (CE, MERCORSUL, ALALC, etc.) e depois junta-se esses grupos em um só. É o que quer a esquerda mundial capitaneada por Kissinger, Soros, etc.) Criaram depois da primeira guerra a Liga das Nações para evitar a segunda guerra e não deu certo, veio a segunda guerra, criaram a UN que está sobrevivendo entre dificuldades de comando então falam numa terceira guerra. O estado único vejo muito ruim para o Brasil pois o comando passará longe do poder de ação brasileiro, mas a esquerda luta ferrenhamente para tanto e tem tido algum sucesso, sim! Sob esse holofote, a política nacional se desenvolve de modo inculto e incauto, assim não conseguiu implantar esquerdismo estadista, muito ao contrario implantou um canhotismo oportunista com viés fortes de desonestidade e falta de ética mais perto de republiquetas outras que de países soberanos e acordamos sobressaltados todos os dias com as notícias, as mais estapafúrdias que se pode ter como notícias. Ficamos sem lei, sem ordem e se o povo brasileiro não acordar sem pais. A nível local estamos presenciando o vale tudo, pois os canhotos veiculam fake news por todos os lados enquanto agem praticando a desconstrução de tudo que é produtivo, sadio e real, com as mais vesgas desculpas e narrativas absurdas, para que a população perca a referência da realidade no presente e eles possam reconstruir o impossível de ser reconstruído que é o passado, depois que o passado, passou, em pró de um futuro utópico, irreal e fictício, ou seja inventado, a exemplo do estado único global, levando o povo inculto e incauto a ter que entender o que muitos com doutorado sequer conseguem. 

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