A venda nos olhos da Deusa da Justiça tem o propósito de impedir que ela veja quem está de cada lado da balança. Dessa forma, ela deveria ser imparcial, fazendo justiça sem olhar a quem.
Mas a Justiça tirou a venda dos olhos. Passou a enxergar quem está em cada lado, perdendo sua imparcialidade. Isso se reflete em julgamentos de casos semelhantes que envolvem ricos e pobres, com uma clara tendência a favorecer os mais ricos.
A Justiça também passou a ver seus próprios interesses pendendo a balança para o seu lado. Com o “olho grande”, ela não só aumenta os seus subsídios até o valor máximo permitido no serviço público do país, mais de R$ 40 mil, mas também cria para si direitos exclusivos que estouram esse teto como:
💰 60 dias de férias por ano para juízes, com possibilidade de indenizar esses dias em dinheiro.
💰 10 dias de folga por mês para juízes, que gera um auxílio-folga entre R$ 11 mil e R$ 13 mil para indenizar esse repouso.
💰 3 meses de licença-prêmio por “assiduidade” não comprovada para juízes, que também podem ser indenizados em dinheiro.
Aqui em Sergipe, alguns juízes têm recebido contracheques que chegam a mais de R$ 100 mil e aprovaram para si um aumento no auxílio-saúde, que agora pode chegar a R$ 6 mil por mês, aumentando ainda mais o abismo que existe entre os ganhos dos juízes e os dos trabalhadores.
A justiça com “olho grande” é assim, só pensa em si mesma.
Isso tem que mudar!
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