O prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro (PSC), poderá deixar a prisão nos próximos dias. É que sua assessoria jurídica, comandada pelo advogado Evanio Moura, ingressa nesta segunda-feira (25) com um pedido de habeas corpus para libertar o prefeito e o genro dele, Ribeiro Costa Aragão.
Como estratégia para não ser afastado do cargo de prefeito, caso o habeas corpus, seja negado, o que deve acontecer, segundo alguns analistas do direito já consultados pelo Hora News, Valmir apresentará à Câmara de Vereadores de Lagarto um pedindo de licença do cargo.
Pela legislação, caso o prefeito se mantenha preso por mais de 10 dias o cargo será ocupado pelo vice-prefeito. Para evitar que o vice assuma o cargo, Valmir foi orientado a apresentar o pedido de licença.
Operação
O prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro (PSC), alvo da Operação Leak, deflagrada na sexta-feira (22) pelo Ministério Público do Estado, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Comando de Operações Especiais (COE).
Após serem considerados foragidos pela Justiça, o prefeito e o genro dele, Igor Ribeiro Costa Aragão, se apresentaram na sede do Deotap, em Aracaju, na manhã da sexta-feira, para o cumprimento da ordem de prisão preventiva, expedida pelo Poder Judiciário. Ele e o genro compareceram acompanhados dos advogados. Os sócios da empresa JML: Joel do Nascimento Cruz e Gildo Pinto dos Santos ainda não foram presos porque fugiram do cerco policial.
A Operação Leak investiga desvios de verbas públicas do Matadouro Municipal de Lagarto e o crime de lavagem de dinheiro praticado pelo prefeito Valmir Monteiro e os demais investigados.
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