Universitário é preso por aplicar golpe de R$ 40 mil na empresa Mercado Livre

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) prendeu na quarta-feira (12) o estudante universitário Gabriel Fontes Pereira de Souza, de 21 anos, suspeito de cometer crimes de estelionato contra a empresa de comércio eletrônico Mercado Livre.

Segundo levantamentos da DRCC, Gabriel fazia aquisição dos produtos na internet, geralmente aparelhos celulares de alto valor, e quando os produtos eram entregues na sua residência, ele recusava os objetos, fazendo com que os celulares retornavam às agências dos Correios para serem devolvidos aos vendedores.

Como o site Mercado Livre trabalha com a política de garantia ao comprador, a empresa restituía o dinheiro a Gabriel que supostamente foi lesado por não receber o produto final. Após o reembolso, Gabriel se deslocava às agências dos Correios, antes que os produtos tivessem sido postados, e pegava a mercadoria, ficando com o dinheiro e o produto da compra. 

Estudante universitário suspeito do crime

De acordo com a delegada Rosana Freitas, Gabriel foi preso após ter comparecido a uma agência dos Correios para retirar os produtos.

“Tivemos uma denúncia do próprio Mercado Livre que eles vinham sendo vítimas sucessivamente do mesmo golpe, fizeram alguns levantamentos e o setor jurídico da empresa em São Paulo entrou em contato conosco para solicitar um apoio e tentar efetuar essa prisão”, diz a delegada.


Delegada responsável pelas investigações

Os produtos que foram retirados na agência na quarta-feira (12) já tinham sido revendidos para um comerciante.

“As investigações terão continuidade para tentarmos identificar essa pessoa a quem eram repassados, verificar se há participação dela ou não, além disso tentar recuperar esses produtos”, explica a delegada.

Segundo levantamentos do Mercado Livre, o prejuízo da empresa com o golpe girou em torno de R$ 40 mil, porém esse valor pode ser ainda ser maior, já que Gabriel vinha agindo dessa forma desde 2017.

Todos os produtos adquiridos pelo estudante universitário eram repassados para comerciantes locais para que fossem revendidos. O caso continua em investigação para identificar os compradores das mercadorias.







Com informações da SSP/SE
Fotos: SSP/Divulgação

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