Líder do Novo confirma possível filiação de Milton Andrade para disputar PMA

O Novo, um dos mais jovens partidos do Brasil, está se preparando para disputar as eleições municipais de 2020. O partido deverá ter candidatos disputando a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) e a Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Em Sergipe, o partido tem quase 100 filiados, que contribuem mensalmente com R$ 30 para manter o funcionamento da legenda, que não aceita dinheiro do Fundo Partidário.

Aurélio Barreto, uma das principais lideranças do Novo em Sergipe, confirma as pretensões do partido para as próximas eleições: conquistar quatro cadeiras na Câmara Municipal, além da Prefeitura de Aracaju.

“Estamos buscando pessoas admiradas na sociedade que têm interesse de entrar na política para renovar a classe política e buscarmos ter candidatura a prefeito em 2020 para Aracaju. E já temos a semente plantada. Teremos um processo seletivo para escolher quem será o candidato a prefeito. Queremos fazer quatro vereadores e o prefeito de Aracaju”, prevê com muito otimismo Aurélio.

Ele descarta qualquer aliança política para a disputa das próximas eleições. Diferentemente de outros partidos, o Novo é contra coligações por entender que nenhum partido defende o programa do Novo.

“O Novo não faz aliança com nenhum partido atual, porque nós consideramos que nenhum deles representa nossos princípios e valores, e pelo nosso estatuto não podemos se coligar. Não podemos nos aliar com partidos que não têm os mesmos princípios, então entre os demais 34 partidos não existe nenhum com essa característica. Em 2020 não iremos nos coligar com ninguém, inclusive será a primeira eleição onde não haverá coligação para legislativo”, observa Aurélio, que disputou a última eleição para a Câmara Federal e obteve quase 2.600 votos.

Aurélio Barreto, no entanto, elogia a postura da vereadora Emília Correia (Patriota) e, principalmente, o empresário Milton Andrade (PMN), que disputou recentemente o Governo do Estado, sendo o 5º mais bem votado entre os nove candidatos, se revelando uma grata surpresa na política sergipana.

“Isso. Na verdade as pessoas é que têm que buscar o Novo, então as pessoas, principalmente essas novas lideranças, pessoas qualificadas, que até existem em outros partidos, devem tomar liberdade de procurar o Novo. Nós achamos que as pessoas precisam ter essa liberdade e estamos abertos a qualquer pessoa que siga os nossos princípios liberais em economia, por exemplo. Lembrando que qualquer pessoa está sujeita a nosso processo seletivo para candidatura, ninguém tem privilégio dentro do Novo”, salienta Aurélio, acrescentando que Milton Andrade tem sua admiração e ideais muito semelhantes ao partido.

“Eu não conheço a Emília pessoalmente, mas acho uma pessoa séria pelo que tenho acompanhado pela imprensa seu trabalho, já Milton conheço pessoalmente, eu gosto muito da postura dele, é um grande nome, uma revelação política, mas ambos não são filiados do Novo, então não posso responder por eles, mas caso ele (Milton) se interesse em se filiar ao Novo seria um dos bons nomes para disputar dentro do Novo uma possível candidatura à prefeitura pelo partido. Se eles viessem para o Novo e passasse no processo seletivo sim, mas como qualquer pessoa interessada tem que passar por um processo rigoroso para se adequar aos nossos princípios”, observa mais uma vez o líder partidário.

Recentemente Milton Andrade se reuniu com Aurélio Barreto e outros representantes do Novo em Sergipe. Segundo uma fonte revelou ao Hora News, o ex-candidato a governador já está com sua ficha de filiação quase assinada no Novo. A ideia é que Milton seja o candidato do partido a Prefeitura de Aracaju.  

Cotas

Diferentemente de alguns partidos que adotam uma porcentagem de cotas para as mulheres, o Novo é contra essa exigência por entender que ninguém deve ser forçado a tomar uma decisão.

Segundo Aurélio, a decisão da mulher disputar ou não uma candidatura deve ser espontânea e não forçada. Ele cita os casos de mulheres de alguns partidos, como o PSL, que foram candidatas apenas para serem laranjas de alguns homens candidatos.

“A cota é uma exigência legal, mas nós somos contra, pois defendemos sempre a liberdade, inclusive a liberdade da pessoa não querer ser candidato. Quando você cria cotas você cria distorções. Por exemplo, nós estamos vendo agora a quantidade em diversos partidos de candidaturas laranjas para apenas cumprir uma meta exigida pela lei e isso não está certo, o correto é que as pessoas tenham liberdade de querer ou não ser candidata”, conclui.

Representatividade

O Partido Novo conta hoje em todo o país com oito deputados federais e 12 deputados estaduais, além de um governador – o de Minas Gerais. O partido somou nas últimas eleições mais de 20 milhões de votos, considerado um record se tratando de partido estreante. Com João Amoêdo na disputa presidencial, o Novo ficou em 5º lugar, superando nomes tradicionais na disputa.







Foto: Rede Social/Instagram

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