Trágico assassinato de Genivaldo Santos, em Umbaúba, ganha destaque durante reunião da CPMI

Senador Rogério Carvalho apontou omissão do ex-diretor-geral da PRF sobre o caso, reforçando a série de irregularidades do depoente à frente da instituição.

Na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) realizada hoje, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) colocou em evidência o trágico assassinato de Genivaldo Santos, ocorrido em 25 de maio de 2022, no município de Umbaúba.

Durante seu discurso, o senador enfatizou a importância de investigar as circunstâncias dessa morte cruel e denunciou a omissão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que já respondeu a um processo da Justiça Federal de Santa Catarina por agredir um frentista no ano de 2017.

Carvalho expressou sua indignação diante das contradições apresentadas por Vasques durante seu depoimento. O ex-diretor-geral negou qualquer envolvimento ou orientação para impedir que eleitores nordestinos chegassem às urnas no segundo turno das eleições de 2022. No entanto, o senador apresentou relatos de violência e abuso de poder por parte da PRF, incluindo o trágico episódio envolvendo Genivaldo Santos.

Ele também comentou que o episódio da morte do sergipano e dos bloqueios, fazem parte da cronologia que culminou no 08 de janeiro. Apontando que entre os eventos, houve reuniões entre “generais, coronéis, assessores, ministros, com e sem o ex-presidente” para planejar a tomada do poder.

Rogério Carvalho em debate na CPMI do Golpe (Foto: Daniel Gomes)

“A PRF passou a reproduzir a crueldade do seu maior dirigente. Com isso, torturou e assassinou Genivaldo, em Umbaúba, e tentou fraudar as eleições impedindo eleitores de chegarem aos locais de votação”, disparou.

Deste modo, o senador ressaltou que, no dia das eleições, foi necessário solicitar ajuda ao Ministério Público Eleitoral para desobstruir as rodovias, permitindo que os eleitores conseguissem chegar aos seus locais de votação.

“Essa situação evidencia a interferência da PRF nas eleições e levanta questionamentos sobre a conduta e responsabilidade do ex-diretor-geral e da corporação”, disse.

Carvalho reiterou sua determinação em buscar a verdade, exigindo informações confiáveis e criticando a propagação de narrativas vazias.

“É imprescindível uma investigação minuciosa sobre o caso de Genivaldo Santos, a fim de esclarecer as circunstâncias de sua morte e responsabilizar aqueles envolvidos. Assim como também se fez necessário esclarecer se a atuação dos policiais envolvidos não se relaciona com a série de descasos e irregularidades presentes na corporação nos últimos quatro anos”, reforçou.

Durante seu pronunciamento, o senador também abordou questões mais amplas, como a defesa da democracia, o respeito às instituições e a luta contra o fascismo.

“Temos de nos posicionar contra qualquer forma de discriminação, perseguição e violência, afirmando que o país ainda é uma democracia e que aqueles que atacam suas bases devem ser responsabilizados”, disse.

Assim, o trágico caso de Genivaldo Santos ganhou destaque durante a reunião da CPMI, com o senador Rogério Carvalho expondo a omissão do ex-diretor-geral da PRF e exigindo a busca pela verdade e justiça nessa situação e em outras situações relacionadas à violência e abuso de poder.






Por Assessoria de Imprensa
Foto: Reprodução/Rede Social

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