“Tenho respeito pela Polícia Civil, mas não sou um desocupado”, diz Belivaldo

O governador Belivaldo Chagas (PSD) rebateu críticas de algumas entidades sindicais, entre elas o Sindicato dos Policiais Civis, que condena o governador ao fracasso por não receber a categoria para discutir a reposição inflacionária, uma garantia constitucional desrespeitada pelo governo.

Provocado numa entrevista a uma rádio do interior do estado sobre quando receberia os sindicatos, Belivaldo afirmou que não tem a obrigação de atender os sindicatos seguindo o relógio deles.  

“Tenho o meu relógio e eles têm o relógio deles. Portanto, eu não sou obrigado a seguir o relógio do sindicato. Tenho respeito pela Polícia Civil, mas quero dizer que eu não sou desocupado. Essas últimas semanas fiz diversas viagens a Brasília. Quero dizer que estou aberto ao diálogo como sempre estive”, explicou, acrescentando que em decorrência da crise financeira não tem como assumir compromissos com as categorias.

“Não tem como fazer compromisso se depois não tivermos dinheiro para pagar. É preciso entender que são várias categorias que também estão reivindicando. Eu não posso simplesmente convocar e depois não ter como pagar. É preciso entender que teremos uma queda de R$ 50 milhões em relação à mesma época do ano passado”, justificou o governador, anunciando que até o final do seu mandato convocará mais 1.000 policiais aprovados no último concurso.

“Eu sei também que precisamos de pelo menos mais 2.000 homens, mas é preciso fazer com responsabilidade e eu pretendo até o final de nosso mandato convocar mais 1.000 homens”, revelou

As péssimas condições das estradas estaduais também foram questionadas. Belivaldo também justificou a falta de recursos para a não recuperação das rodovias estaduais.

“Eu não sou santo milagreiro, mas é preciso saber que para recuperar a malha viária é preciso R$ 400 milhões e hoje o Estado não tem”, concluiu.





Foto: Agência ASN/Divulgação

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