Temendo fechamento de empresas, Marco Pinheiro pede ao governo prorrogação de impostos

O Coronavírus (Covid-19) tem demandado grandes atenções ao redor do mundo e com o Brasil não tem sido diferente. Desde o primeiro caso registrado no País, algumas cautelas têm sido tomadas, entre elas, a adoção da quarentena para evitar a proliferação da doença. A medida, obviamente, atinge em cheio a economia e as empresas já sentem as consequências.

Marco Aurélio Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) tem acompanhado de perto a conjuntura e enxerga a necessidade de apoio estatal para as empresas atravessarem essa crise. Em entrevista concedida nesta quarta-feira, 18, aos jornalistas Rosalvo Nogueira e Paulo Sousa no Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, Marco expõe que espera o apoio da Prefeitura de Aracaju e do Governo do Estado.

“Estamos em uma situação onde não sabemos se as empresas terão condições de arcar com a folha, os encargos, os impostos. Caberá, sim, ter uma sensibilidade por parte dos governantes, seja para prorrogação do prazo de pagamento de impostos ou parcelamento. Até porque, o Governo não terá como receber, se as empresas não tiverem como pagar. Não há muito que fazer”, afiançou.

A apreensão com a economia fez com que o Governo Federal tomasse algumas medidas como forma de desafogar as empresas diante da crise. Entre elas, o adiamento do recolhimento do imposto do Simples Nacional e da contribuição do FGTS dos trabalhadores por três meses, além da concessão de recursos para que os bancos públicos emprestem dinheiro para o capital de giro das micro e pequenas empresas.

O presidente da Associação Comercial analisa que essas medidas de âmbito federal são bastante positivas, todavia, há uma expectativa por uma contribuição em nível municipal e estadual.

“É hora de todos contribuírem para que a convulsão atual não vitime os empreendimentos e cause problemas ainda maiores com o fechamento de empresas e, como consequência, o aumento do desemprego”, analisou.

Apesar do cenário de previsões ser de dificuldade, o presidente da Acese pondera que ainda é cedo para prognósticos, uma vez que segmentos diferentes serão afetados de maneiras distintas.

“Ainda não sabemos o tamanho do impacto. Algumas áreas, como a de eventos já estão sendo atingidas, enquanto outras não. Só com o tempo poderemos entender a dimensão do estrago”, assegurou Marco Pinheiro.


Por Daniel Soares
Foto: Divulgação

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