O pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), analisando parecer do ministro Luis Felipe Salomão, relator do processo no CNJ, aprovou nesta terça-feira (28), durante sessão ordinária, o afastamento cautelar do desembargador Luiz Mendonça, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE).
O maioria dos conselheiros do CNJ entendeu que o desembargador sergipano deve ser afastado do cargo como forma de não atrapalhar as investigações de suposta venda de sentenças no TJ sergipano. Além do relator, votaram pelo imediato afastamento os seguintes conselheiros: Bandeira de Mello, Joao Paulo Schoucair, Marcelo Terto e Mauro Goulart Maia.
Alvo da Operação Caneta Azul, realizada pela Polícia Federal em novembro de 2022, o desembargador Luiz Mendonça é suspeito de vender liminares para uma organização criminosa, segundo o trabalho investigativo dos agentes federais.
“Há elementos suficientes para, na atual fase procedimental, sustentar a conclusão de que a permanência do desembargador no cargo colocará em risco a instrução processual”, defendeu o corregedor do CNJ, ministro Luis Felipe Salomão.
Com a decisão do CNJ, Luiz Mendonça ficará afastado do cargo de desembargador até o julgamento do Processo Administrativo Disciplinar, que ainda não tem data prevista para acontecer.
Por Redação
Foto: TJ/Divulgação
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