Superdotação: como superar os desafios?

Agosto é um mês de celebrações na área da saúde: traz a campanha de aleitamento materno e o dia Internacional da superdotação. Em tempos de pandemia, que exige isolamento social e tornou rotina aulas virtuais, como a família de um aluno superdotado pode se adaptar a esse novo modelo de ensino?

Psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Unit e da especialização em neuropsicologia, Angélica Piovesan explicou que adaptação é a palavra chave para as atividades em período de isolamento social.

“E adaptação é no sentido de poder criar uma rotina em casa, ter um cantinho disponível para o momento do estudar, momento de brincadeiras, de rotinas da casa. Sabemos que não é fácil, mas é possível fazer alguns acordos. O que vejo é um momento de mais diálogo dentro da realidade de cada família”.

Projeto

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Unit, Piovesan desenvolveu tese intitulada.

“As contribuições da Neurociência Cognitiva para a educação de alunos com altas habilidades/ superdotação”. 

Em seu estudo, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, foi ofertado oficinas para auxiliar no desenvolvimento de crianças com altas habilidades.

“Adaptação é a palavra chave para as atividades em período de isolamento social”, diz psicóloga

As oficinas são ministradas por alunos de diversos cursos da Universidade, a fim de estimular diferentes conhecimentos.

“Desenvolvemos esse projeto desde 2017 e já fizemos parceria com escola particular e com escola pública. O que é interessante é que alunos que estavam conosco acabaram se tornando monitores desse projeto. Vamos percebendo as mudanças desse desses adolescentes. Também temos monitores que são profissionais externos, que fazem voluntariado”, disse, informando que as atividades estão suspensas por conta da pandemia da covid-19.

“Neste momento, não tem como dar sequência ao projeto. Mas é um projeto superinteressante, os pais reconhecem isso, percebemos a mudança de alguns comportamentos nas crianças”.





Por Amália Roeder – DRT 641-SE
Foto: Divulgação

Comente

Participe e interaja conosco!

Arquivos

/* ]]> */