Alexandre de Moraes emprega métodos abusivos da Lava Jato: ameaça prender Mauro Cid e seus familiares para obter delação

Alguns métodos empregados pela Operação Lava Jato, considerados abusivos, estão sendo usados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na operação que investiga possível tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Um vídeo publicado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF, mostra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, sendo pressionado a esclarecer possíveis omissões e contradições, sob pena de prisão.

Não se dando por satisfeito, o ministro também ameaça prender a família do militar: pai, mãe, esposa e filha.

“Essa audiência foi convocada como mais uma tentativa de permitir ao colaborador que preste as informações verdadeiras. Aqui, é importante, e exatamente por isso, a fim de possibilitar uma reflexão maior do colaborador com os seus advogados, para que esclareça omissões, contradições na sua colaboração, sob pena, não só da decretação de prisão, como também da cessação e consequente rescisão da colaboração e eventual rescisão englobará, inclusive, a continuidade das investigações e responsabilização do pai do investigado, de sua esposa e de sua filha, maior. Eu gostaria de saber se o colaborador está plenamente ciente das consequências da manutenção dessas omissões e contradições?”, questionou Alexandre de Moraes.

A defesa de Mauro Cid afirma que seu cliente nunca participou de nenhuma ação que atente contra à Democracia e o Estado Democrático de Direito.




Por Redação
Foto: Reprodução

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