Uma nova gestão mudar a equipe de um órgão, de uma secretaria, é uma ação normal, é compreensível, afinal é uma nova gestão que chega. Mas, o incompreensível é a substituição de pessoas preparadas, profissionais gabaritados por pessoas, muitas vezes, sem nenhuma qualificação, apenas por que precisam colocar os deles na administração.
Chegaram à redação do Hora News relatos de profissionais revoltados com a postura de alguns órgãos aqui no estado, onde substituições foram feitas apenas para atender ao apadrinhamento político, praticamente sem nenhum critério técnico, apenas o do toma lá dá cá.
É uma pena que isso continue acontecendo, inclusive em todas as esferas de governos: federal, estaduais e municipais, pois o grande prejudicado mesmo é a população, que carece de pessoas preparadas e qualificadas para determinados cargos públicos, para atender com eficiência as demandas da sociedade.
É preciso rever a lei brasileira, promovendo alterações que imponham aos nossos governantes, com mais clareza, que cargos técnicos têm que ser ocupados por profissionais qualificados, por critérios essencialmente técnicos, e não por QI, o famoso quem indica.
Em Sergipe, na área da comunicação, por exemplo, há muita gente desqualificada ocupando cargos em assessorias de comunicação e imprensa, que não são jornalistas formados, numa clara demonstração de desprezo de alguns governantes para com a academia e a legislação vigente no país.
De nada adianta um órgão público bem equipado se não este não dispõe de servidores qualificados para atender bem os cidadãos, corresponder com as expectativas da população. Numa sociedade moderna, a qualificação profissional deve fazer parte das prioridades dos governos.
As entidades representativas de cada área profissional, principalmente saúde e comunicação, precisam pressionar governo e prefeituras a respeitarem suas respectivas leis e os anos de estudos de cada profissional dessas áreas, em nome da moralidade pública e da própria qualificação do serviço público, exigidos por nossa sociedade.
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