Na noite da segunda-feira, 12, o grupo de direita formado pela união dos líderes dos maiores movimentos de rua de Sergipe se reuniu mais uma vez para tratar do futuro político do estado. Na pauta estavam a sucessão municipal da capital e das demais cidades do interior, além de nomes para concorrer às cadeiras legislativas.
Na oportunidade, entraram no time mais dois grupos: os movimentos “Nas Ruas” e “Basta”. O primeiro tem como madrinha a conhecida deputada federal Carla Zambelli, do PSL, e será localmente representado pelo professor Gerlis Brito. Já o “Basta” foi o movimento responsável pelos atos pró impeachment aqui em Sergipe e é atualmente conduzido por Marcos Alves, sobrinho do ex-governador João Alves Filho.
O Blocão foi idealizado pelo coordenador do Movimento Brasil 200, Lúcio Flávio Rocha, e tem como propósito a participação ativa nas eleições de 2020.
“O Blocão quer promover a alternância de poder em nosso estado, oferecendo apoio a novos nomes, para com isto sairmos de vez da era do coronelismo e do atraso da velha política”, afirma Rocha.
Também fazem parte do Blocão, o MBL, o Instituto Liberal de Sergipe (ILISE) e o Direita Sergipana. Dentro do grupo há ainda um braço de ações sociais que é conduzido pelo movimento chamado Rede Bem Querer.
O grupamento faz questão de afirmar que ainda segue em aberto, sem definição, o nome de apoio para disputa da Prefeitura de Aracaju.
“Não temos pressa e não confirmamos apoio a nenhum nome dentre os que se anunciam como pré-candidatos. Estamos estudando muito acerca de viabilidade, para enxergarmos com clareza quem nos representa de verdade. O Blocão não possui vinculação com nenhum político ou partido, por isto estamos livres e tranquilos para fazermos a melhor escolha”, afirma Leonardo Lisboa, do ILISE.
“Apesar da indefinição dos nomes, temos uma certeza: participaremos ativamente do processo e faremos muito barulho”, afirma Lúcio Flávio Rocha, do Brasil 200.
Por Marcos Rodrigues
Foto: Divulgação
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