Os professores da rede estadual de ensino vão pressionar os deputados estaduais a não aprovarem o reajuste de 6% encaminhado à Assembléia Legislativa pelo governo do estado. De acordo com o diretor do Sintese, Roberto Silva, o projeto enviado ao parlamento estadual acaba por completo com a carreira do magistério. “Deliberamos em não aceitar o reajuste de 6%. O projeto enviado para a Assembléia acaba de destruir completamente a carreira do magistério. O servidor que tem plano de carreira é valorizado por tempo de serviço. Nos professores, por exemplo, temos um avanço na letra a cada seis anos. O projeto do governo acaba com a referência de carreira. Isso é um erro histórico”, protestou.
Servidores fantasmas
O sindicalista aproveitou o momento para denunciar uma prática condenada no passado pelos que fazem o atual governo: servidores recebendo sem trabalhar. Segundo Roberto Silva, mais 450 servidores estão recebendo sem trabalhar e causando prejuízos milionários para o estado. “No levantamento feito pelo Sintese são mais de 450 servidores recebendo sem trabalhar e gerando mais de 20 milhões de prejuízos por ano. Ninguém sabe quem são e onde estão. Por que manter servidores de forma irregular e sem trabalhar? São dados alarmantes na folha de pagamento”, denuncia.
O plano de carreira dos professores, que pode ser destruído pelo governo petista, segundo o Sintese, foi criado no governo do PSDB de Albano Franco.
Da Redação com informações do Jornal da Tarde da Ilha FM
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