O Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Nossa Senhora do Socorro (SINDSOCORRO) emitiu uma nota pública para contestar algumas críticas feitas aos diretores da entidade sindical, que aprovaram a realização de uma assembleia da categoria em um auditório pertencente ao vice-prefeito Elmo Paixão.
“As críticas, na verdade, são uma tentativa desesperada de desviar o foco dos reais problemas que afetam os servidores e a população. Enquanto alguns estão mais preocupados com o endereço da reunião, nós estamos preocupados com salários defasados, condições precárias de trabalho e o constante desrespeito com o servidor público”, diz nota do sindicato.
A realização da assembleia em uma propriedade pertencente ao vice-prefeito foi confirmada pela presidente do SINDSOCORRO, Edjane Silveira, em entrevista ao Programa Informe Cidade, na Rádio Cidade FM.
Confira a nota do sindicato na íntegra.
Nota Oficial do Sindicato
Diante das críticas e insinuações maldosas sobre a realização de uma reunião do sindicato no prédio particular do vice-prefeito, viemos, de forma clara e objetiva, esclarecer e reafirmar alguns pontos:
O sindicato é uma entidade livre, autônoma e independente. Não se submete a governo, a gestor, a político ou a qualquer interesse externo que não seja exclusivamente a defesa dos trabalhadores.
A escolha do local da reunião se deu por critérios objetivos: estrutura, espaço e viabilidade para receber nossos filiados e tratar de assuntos de interesse coletivo. E que fique bem claro: o fato de o espaço ser particular não interfere, em absolutamente nada, na nossa atuação, nas nossas pautas e, principalmente, na nossa postura firme, crítica e combativa quando se trata dos direitos dos trabalhadores.
As críticas, na verdade, são uma tentativa desesperada de desviar o foco dos reais problemas que afetam os servidores e a população. Enquanto alguns estão mais preocupados com o endereço da reunião, nós estamos preocupados com salários defasados, condições precárias de trabalho e o constante desrespeito com o servidor público.
Portanto, reafirmamos: o sindicato não tem dono, não tem rabo preso e não aceita intimidação. Seguiremos ocupando todos os espaços necessários para fortalecer nossa luta. Não serão narrativas maldosas nem acusações levianas que irão nos calar.
A luta segue. E segue firme.
Sindicato forte, trabalhador respeitado.
Por Redação
Foto: Divulgação
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