Decisão foi tomada após a gestão municipal apresentar uma proposta de 1,90%
Em assembleia realizada nesta sexta-feira, 09 de maio, o funcionalismo público de Umbaúba decidiu, de forma unânime, manter o calendário de paralisações para os dias 9, 13, 14, 20, 21 e 22 de maio. A decisão foi tomada após a gestão municipal apresentar uma proposta de revisão salarial de apenas 1,90%, percentual considerado inaceitável pelos servidores por estar bem abaixo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação e estabelece a correção do poder de compra da população.
A mobilização teve início com a assembleia do dia 30 de abril, convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Umbaúba (SINDSERVE-UMBAÚBA), com foco na revisão salarial de 2025 e no cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores efetivos. Na ocasião, os trabalhadores aprovaram paralisação por seis dias diante da ausência de avanços concretos nas negociações com a administração municipal.
Para o presidente do SINDSERVE-UMBAÚBA, Gleidson Menezes, a proposta apresentada pela gestão demonstra total desprezo pelo serviço público e pela dignidade dos servidores que sustentam os serviços essenciais do município.
“A proposta de 1,90% é uma afronta aos servidores. Estamos falando de um reajuste que não repõe sequer a inflação do período. Isso significa, na prática, reduzir o poder de compra dos nossos salários. A categoria está indignada com o descaso da gestão municipal, que insiste em ignorar a realidade vivida pelos servidores. Não aceitaremos retrocessos. Seguiremos firmes, lutando por justiça, valorização e respeito”, expressou.
O sindicato reforça que o calendário de paralisações será cumprido conforme deliberado em assembleia e que seguirá cobrando da gestão uma postura séria e comprometida com os trabalhadores do município. “A entidade continua mobilizada e pronta para dialogar, desde que haja propostas reais e compatíveis com os direitos da categoria”, concluiu Menezes.
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