Sergipe registrou a primeira morte pelo vírus da Influenza H3N2. O caso foi confirmado nesta terça-feira (28), mas a morte ocorreu no dia 20 de dezembro. A vítima da doença era uma moradora de Aracaju, de apenas 36 anos de idade, que estava internada no Hospital José Franco, no Conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro.
Segundo o boletim epidemiológica da circulação do vírus, a paciente tinha bronquite asmática, o que agravou o estado de saúde levando à óbito. A mulher tinha tomado no início de dezembro apenas uma dose da vacina Coronavac contra a Covid-19.
Até o momento, o Laboratório Central de Sergipe (Lacen-SE) já identificou em 32 municípios sergipanos, incluindo a capital, 257 pessoas positivadas para a Influenza H3N2.
O Vírus
O H3N2 é um subtipo do gênero viral Influenzavirus A, que é uma causa importante da influenza humana. Seu nome deriva das formas dos dois tipos de proteína na superfície do seu revestimento, hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Por rearranjo, o H3N2 troca genes para proteínas internas com outros subtipos de gripe.
Os vírus H3N2 podem infectar aves e mamíferos. Em aves, humanos, e porcos, o vírus tem mutado em muitas cepas. O H3N2 é cada vez mais abundante em gripes temporais, que mata cerca de 36 mil pessoas nos Estados Unidos a cada ano. No Brasil, historicamente, o H3N2 é a segunda estirpe de vírus mais comum, depois do influenza H1N1, apesar de em 2017 ter representado o maior número de casos de gripe.
Por Redação
Foto: Lacen/Divulgação
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