Senador Rogério destaca importância de se estabelecer diretrizes de fiscalização da inteligência artificial no Brasil

O senador Rogério Carvalho (PT/SE) apresentou posicionamento favorável ao Projeto de Lei 2.338/2023, que estabelece princípios e direitos sobre o uso da inteligência artificial no Brasil, além de estabelecer regras e regulamentações para uso e fiscalização da tecnologia de acordo com o risco que a atividade oferece. A discussão ocorreu na Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA).

O assunto, segundo Rogério, é de extrema importância para o país, pois é um tema que vai mudar a vida em sociedade.

“Nós estamos falando de algo que tem implicação em tudo, e que diz respeito às nossas vidas. Se alguém procurar muito um produto, quando passa duas ou três buscas, a quarta busca, o preço já é mais alto. Você tem que pegar um outro celular com outro IP para poder comprar. Isso é, de certa forma, o uso da Inteligência artificial como força de mercado. Não tem nenhuma crise em relação a isso. É a inteligência artificial administrando o interesse de mercado que uma pessoa tem sobre determinado produto”, explicou.

“Todos os parâmetros, inclusive de um avião que está voando, têm inteligência artificial, e existem vários outros parâmetros dentro dessa tecnologia que precisam ser regulamentos. Se a gente vai nas linhas de produção automatizadas, tem inteligência artificial. Ou seja, e agora nós vamos caminhar para um momento em que a IA também vai entrar na área de serviços, o que era inimaginável, mas vai estar também na área de serviços complementando ou substituindo determinadas formas de trabalho que não se imaginava fosse capaz de ser executada por um não ser humano”, acrescentou.

Dito isto, continuou Carvalho, o PL trata de um tema que é o mais importante de todos. “A inteligência artificial tem que ter como questão central a integridade. Se não tiver integridade na inteligência artificial, nós distorceremos toda a sequência que vem depois”, ponderou.

“Portanto, isso quer dizer a seriedade, o compromisso com a sociedade e o compromisso com fatos que, de fato, têm veracidade. Inclusive do ponto de vista de artigos científicos e das pesquisas em que a inteligência artificial terá que fazer para poder se posicionar para a sociedade. Imagine se essa condução não tiver integridade, como ficaremos? Como ficará a humanidade sem essa integridade?”, questionou.



Por Assessoria de Imprensa
Foto: Cibele Umbelino

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