Senador Rogério defende modernização do crédito consignado com proteção aos trabalhadores

Com organização estratégica, líder do PT no Senado Federal apresentou um plano de trabalho na Comissão Mista de Medida Provisória (CMMPV) que acelera debate e assegura participação ampla da sociedade.

O senador Rogério Carvalho (PT/SE) assumiu o protagonismo na condução da Medida Provisória 1.292/2025, que moderniza o sistema de crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Como relator da comissão mista que analisa a proposta, o parlamentar apresentou e teve aprovado, nesta quarta-feira, 21, o plano de trabalho que organiza o cronograma de discussões e votação da matéria.

A proposta, de acordo com o líder do PT no Senado Federal, regulamenta o uso de plataformas digitais nas operações de empréstimo consignado, permitindo que trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos e trabalhadores rurais, possam contratar crédito com autorização eletrônica. A medida tem validade até o dia 9 de julho e precisa ser votada antes para não perder seus efeitos.

Compromisso com a transparência e celeridade

Para o senador, a medida representa uma evolução nos direitos trabalhistas e na proteção dos consumidores frente às novas tecnologias financeiras.

“Estamos antecipando o calendário porque temos um compromisso com a transparência e a celeridade. O crédito consignado é uma ferramenta poderosa, mas precisa de regras claras e sistemas seguros para proteger o trabalhador da desinformação e do endividamento abusivo”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, o plano aprovado prevê audiência pública no dia 28 de maio, leitura do relatório em 17 de junho e votação no dia seguinte, permitindo que os trabalhos sejam concluídos quase um mês antes do prazo final.

Inclusão digital e segurança para o trabalhador

A MP 1.292/2025 altera a Lei do Consignado (Lei 10.820/2003) e reforça o controle sobre a concessão desse tipo de crédito, com a exigência de consentimento explícito do trabalhador e a obrigatoriedade de uso de plataformas públicas e auditáveis. A proposta recebeu 76 emendas de parlamentares, demonstrando a relevância e o impacto do tema no Congresso Nacional.

“Não podemos permitir que o avanço digital se transforme em armadilha para os mais vulneráveis. A regulamentação é essencial para garantir segurança jurídica e proteção dos dados dos trabalhadores”, defendeu o senador.

Também foram aprovados requerimentos para a participação de representantes dos ministérios da Fazenda e do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Febraban, CUT, OCB, Aneps e ABBC, entre outras entidades que integram o ecossistema do crédito consignado. A pluralidade de vozes busca assegurar um debate técnico, democrático e comprometido com os direitos sociais.

“Vamos ouvir as instituições financeiras, os empregadores, mas, sobretudo, os trabalhadores. O nosso foco é construir um sistema que seja justo, acessível e confiável”, concluiu Rogério.



Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes

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