Senador Rogério Carvalho ressalta importância do debate honesto e sem falso moralismo sobre financiamento eleitoral

Durante a sessão plenária desta quarta-feira, 19, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) fez uma exposição clara e firme sobre a questão do financiamento eleitoral no Brasil, destacando a responsabilidade e o compromisso do presidente Lula com a economia do país.

O discurso do senador foi marcado por um levantamento histórico detalhado e um chamado à responsabilidade e ao debate honesto, sem espaços para discursos moralistas e hipócritas.

Carvalho iniciou destacando a necessidade de coragem para enfrentar temas complexos e controversos.

“É preciso ter coragem para se posicionar diante de temas tão espinhosos como este. Primeiro, é importante dizer que o Brasil tinha um sistema de financiamento de campanha que era misto: público e pessoa jurídica”, revelou.

Anda de acordo com ele, até 2014, eram as pessoas jurídicas que financiavam as campanhas eleitorais no país.

“Eram as pessoas jurídicas que pagavam as campanhas eleitorais até 2014. A partir de 2015, com a mudança da legislação, ficou um vazio, um vácuo de não poder mais arrecadar recursos para financiar a campanha com empresas ou pessoas jurídicas. Instituiu-se, então, o financiamento público de campanha, associado ao financiamento por pessoa física”, explicou.

Além disso, Carvalho enfatizou que o tema do financiamento eleitoral não é simples e que simplificá-lo seria irresponsável. Ele chamou a atenção para a necessidade de um debate político honesto.

“Portanto, há uma questão que não é simplória, e simplificar esse debate não é responsável, pois não contribui para um debate político honesto neste país. Precisamos, portanto, realizar o debate”, declarou.

Por fim, o senador Rogério criticou a postura moralista de alguns que, segundo ele, não contribui para a relevância do debate.

“Não fazer o debate é esconder um problema sob o tapete, problema esse que o moralismo de muitos aqui enfrentou e que agora querem assumir uma posição moralista, o que não combina com a relevância e o papel que esta Casa deve ter diante de assuntos de tamanha importância”, concluiu.

Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes

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