Senador Rogério Carvalho detalha como plano de trabalho apresentado será executado na CPI da Braskem

Nesta terça-feira, 27, o senador Rogério Carvalho (PT/SE), relator da CPI da Braskem, concedeu uma entrevista coletiva, destacando o plano de trabalho que será desenvolvido na Comissão para investigar a tragédia ocorrida em Maceió, Alagoas, em decorrência da exploração mineral na região.

“Apresentamos um plano de trabalho composto por três eixos. O primeiro visa destacar o que ocorreu ao longo dos mais de 40 anos de exploração da salgema em Maceió, abordando as omissões e ações que levaram à atual calamidade social, urbana e ambiental”, afirmou o senador.

Ele prosseguiu explicando que “o segundo eixo consiste em avaliar todas as medidas para compensar os danos causados tanto aos indivíduos quanto às entidades federativas. O terceiro eixo aborda medidas para prevenir futuras calamidades ou tragédias semelhantes.”

O plano, segundo Carvalho, possui um escopo amplo, com a aprovação de requerimentos e informações relevantes, incluindo dados do Ministério Público Estadual e Federal, órgãos ambientais estaduais, nacionais e municipais, bem como comunicações entre esses órgãos e a Braskem e suas antecessoras. “O objetivo é identificar responsabilidades, negligências e falhas, buscando entender os motivos pelos quais a calamidade ocorreu”, explicou.

Ao ser questionado sobre possíveis pré-julgamentos ou ataques as empresas, o senador foi enfático ao afirmar que “buscamos compreender os fatos”. “Queremos garantir compensações justas às vítimas e evitar que tais incidentes se repitam”, assegurou.

Carvalho ressaltou, ainda, a importância de compreender os processos de exploração mineral, pontuando que, quando se explora um poço de petróleo, é necessário garantir sua desativação adequada para evitar danos”. “Se uma cavidade não foi estabilizada antes da exploração ou monitorada adequadamente, isso levanta questões sobre negligência”, reforçou.

Sobre as investigações, ele informou que “as diligências estão programadas para ocorrer ao longo de março e abril, quando a CPI estabelecerá sua rotina de trabalho”. “A visita ao local das minas em Maceió está planejada para acontecer até o final de março”, revelou.

“Nosso objetivo é garantir transparência e responsabilização, buscando soluções que beneficiem a comunidade afetada e evitem incidentes semelhantes no futuro”, concluiu.





Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes

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