O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) externou hoje (19), no plenário da Assembleia Legislativa, sua preocupação com a possibilidade de 1.250 trabalhadores de uma empresa de ônibus perderem seus empregos. No sábado (16), a Justiça expediu dois mandados de busca e apreensão de 66 ônibus de uma empresa que possui linhas na Grande Aracaju e na Bahia. O recolhimento dos ônibus alugados pela empresa é devido ao atraso de financiamentos junto a uma instituição bancaria.
“Nós voltamos aos trabalhos hoje e eu trago uma grande preocupação nossa com relação a classe trabalhadora. Estamos acompanhando esses problemas com uma empresa de ônibus aqui no Estado, problemas esses que, se não forem sanados, simplesmente 1.250 trabalhadores vão perder seus empregos. A Prefeitura de Aracaju, que é detentora do poder sobre esse serviço de transporte público que se envolva neste processo. Tem que apresentar uma alternativa. Só não pode é permitir que todos esses trabalhadores percam seus empregos e fique por isso mesmo”, cobrou Samuel.
Em seguida, o deputado disse que já viu prefeituras municipais e governos estaduais fazendo investimentos para trazer empresas para se instalarem, com a contrapartida de geração de 200, 300 e 400 empregos diretos. “Se você gasta milhões para trazer esse investimento e porque não gastar para manter 1.250 empregos? São mais de mil famílias que vão ficar desassistidas. Outras empresas vão assumir as linhas e isso é bom porque a população não vai ficar desassistida. Agora essas empresas já estão contratando e os 1.250 estão ficando sem cobertura, sem garantia”.
Samuel entende que a SMTT deve fiscalizar sim se as empresas prestam ou não um bom serviço, agora ele defende que a prefeitura de Aracaju não fique omissa diante da possibilidade desse número grande de demissões. “Eu tenho certeza que o prefeito João Alves está preocupado, agora nós precisamos tomar uma atitude. Porque se ficar na base da preocupação, essa empresa pode quebrar e, como já vimos antes, todos esses trabalhadores ficarem desempregados e sem receber suas indenizações”.
Fonte: Agência Alese
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