Rogério Carvalho defende reestruturação das assessorias de comunicação e o combate às fake news

Na oportunidade, o escolhido por Lula também assinou uma carta-compromisso com a categoria, que tem foco na manutenção da liberdade de imprensa e estruturação da comunicação pública.

O candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT), participou, nesta quarta-feira, 21, de uma sabatina promovida pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindijor) e dialogou sobre a importância da reestruturação das assessorias de comunicação dos órgãos ligados ao executivo estadual.

Na oportunidade, ele também assinou uma carta-compromisso com a categoria, que tem foco na manutenção da liberdade de imprensa e estruturação da comunicação pública.

Entre os pontos discutidos, Rogério Carvalho pontuou sobre a necessidade de “recriar a Secretaria de Comunicação”. “O país foi tomado por uma hipocrisia muito grande com relação a redução de custos, fechando várias secretarias falando em questão de economia e redução de custos, mas, na prática, esses cargos ficaram à disposição da Casa Civil e foram utilizados de outras formas”, disse.

Ainda de acordo com o escolhido por Lula, ao reduzir as secretarias existentes no Governo, a gestão atual passou a “atender a outros interesses, subordinados aos interesses do governador”.

“Portanto, é primordial retomar secretarias como a de Comunicação, Cultura entre outras, pois elas devem ser reintegradas para que o governo possa melhor impulsionar as políticas públicas. A Secretaria de Comunicação pressupõe a transparência das ações diante da sociedade, então é uma necessidade que ela seja estruturada, com assessores em todas as pastas”, acrescentou.

“Isso não é um favor, é uma necessidade”

Durante diálogo com os profissionais de comunicação Rogério Carvalho disse que, “quando um governo não tem muito interesse em mostrar o que se está fazendo, e se tem uma postura agressiva em relação aos questionamentos da sociedade, ele não tem interesse em dar uma resposta à população”.

“Isso é uma certeza que nós temos. A Secretaria de Comunicação tem um papel fundamental para o Governo, porque não dá mais para achar que se governa sem acompanhar as informações. Devemos ter tecnologia para que se capture, em tempo real, as demandas da sociedade, que participará de tudo em nosso governo. É preciso ter um trabalho que lidere todas as informações, demandando à sociedade tudo que se é feito”, completou.

“É preciso investir em transparência”

Um outro ponto defendido por Rogério Carvalho, ainda no encontro com o Sindijor, tem relação com a “clareza nas ações como um dos principais fundamentos da democracia”. “Viveremos um novo tempo político no Brasil e em Sergipe. E, nesse novo tempo, não cabe cerceamento das expressões e da liberdade da imprensa”, disse.

“Fui relator da Lei do Estado Democrático de Direito, que evoca o direito à livre manifestação, a liberdade de imprensa. Sabemos que essa liberdade é dentro da legalidade, porque não podemos expressar o estímulo ao ódio e ruptura institucional, como Bolsonaro defende. Não aceitamos isso e, em nosso Governo, coisas assim não terão espaço”, proferiu.

Rogério Carvalho também destacou que, em sua visão, tudo que for “contra à democracia e as regras institucionais que garantam uma sociedade livre deve ser condenado”. “Já tudo aquilo que for para falar sobre o que fortalece a democracia, dentro de uma sociedade sem censura e sem barreiras, com acesso a tudo que está acontecendo, é o que defendemos. Porque isso é natural para quem é democrata”, prosseguiu.

“É absolutamente reprovável um governo proibir que a imprensa divulgue algo que está acontecendo. É preciso ter respeito”, afirmou.

Combate a fake news

Dando sequência ao diálogo com o Sindicato, o futuro governador destacou a necessidade de os profissionais de comunicação, que são verdadeiramente responsáveis com a real notícia, seguirem firmes na contribuição por sociedade mais justa, igualitária e respaldada no respeito aos fatos.

Ele também defendeu a formação profissional e sugeriu a instituição de um conselho para acompanhar, de perto, os crimes cometidos por “divulgadores de fake news”. 

“Assim como acho que deveria existir um conselho profissional para acompanhar os abusos cometidos por alguns jornalistas. Porque é preciso ter um espaço de avaliação ética. Um jornalista com formação está ali para garantir que a notícia seja o mais próximo ao fato ocorrido. Mas não podemos aceitar que alguém pegue um áudio falso, divulgue com o intuito político e deixe isso público, como aconteceu comigo. Isso não é jornalismo, é crime”, concluiu.





Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Janaína Santos

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