Rogério Carvalho solícita à Polícia Federal dados dos celulares de Bolsonaro, Ailton Barros e Mauro Cid

Em uma iniciativa que visa aprofundar as investigações sobre os atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 08 de janeiro de 2023, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) solicitou, nesta terça-feira, 13, à Polícia Federal o encaminhamento dos dados dos celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro, Ailton Barros e do tenente-coronel Mauro Cid à chamada CPMI do Golpe.

Os requerimentos de número 390 e 391 aprovados na sessão desta terça-feira, de autoria do senador Carvalho, têm como objetivo principal apurar, junto à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) responsável pela investigação dos atos terroristas, a possível relação desses três nomes na organização, financiamento e execução dos eventos que abalaram a capital federal.

A CPMI, composta por parlamentares de diversos partidos, foi instaurada com o propósito de investigar as circunstâncias e responsabilidades dos ataques às sedes dos três poderes em Brasília. “Esses atos violentos resultaram em danos materiais e causaram um abalo significativo à estabilidade democrática do país”, comentou o 1º Secretário do Senado Federal.

Reconhecido por seu engajamento na defesa dos direitos e da democracia, o senador Carvalho enfatizou a importância de se esclarecer qualquer possível envolvimento dos nomes mencionados nos atos terroristas. “A obtenção e averiguação dos dados dos celulares é fundamental para o avanço das investigações e a busca pela verdade”, afirmou.

A Polícia Federal terá, agora, a tarefa de analisar os dados dos celulares de Jair Bolsonaro, Ailton Barros e Mauro Cid, a fim de verificar se há informações que possam contribuir para a elucidação dos atos terroristas. “A análise técnica e imparcial dos dados é de extrema importância para o processo investigativo”, justificou o senador.

Operação Venire

A justificativa para o compartilhamento dos dados extraídos dos celulares de Jair Bolsonaro, Mauro Cid e Ailton Barros tem origem na Operação Venire, conduzida pela Polícia Federal no dia 03 de maio. Inicialmente, a investigação foi para apurar uma suposta fraude em cartões de vacinação. Mas ao quebrarem o sigilo dos homens de confiança do ex-presidente, foram encontradas trocas de mensagens sobre uma provável tratativa de golpe, que pode ter levado aos atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro.

“A sociedade brasileira aguarda ansiosa pelo desfecho das investigações, na esperança de que os responsáveis pelos atos terroristas sejam devidamente identificados e punidos, garantindo a justiça e a segurança do país. Seguimos trabalhando para esclarecer os fatos e evitar que episódios dessa natureza se repitam no futuro, protegendo a democracia e a estabilidade institucional”, concluiu.

Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes

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