Segundo candidato de Lula, os números da PAC, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, causaram preocupação e demonstram a falta de investimento da atual gestão estadual.
Os números da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgados nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), causaram preocupação ao candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT). De acordo com o levantamento, em 10 anos, a participação das empresas no setor do comércio caiu no estado. Indicando um desequilíbrio econômico, já constatado pelo escolhido por Lula em diversas ocasiões.
Os dados do IBGE mostram que, em 2011, quando Marcelo Déda era governador de Sergipe, logo após o último ano de Lula na presidência, o número de unidades locais comerciais era de quase 10 mil. Hoje, o Estado perdeu quase 500 estabelecimentos. “A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de comércio no país. Estas informações são indispensáveis para a análise e o planejamento econômico das empresas no setor privado e dos diferentes níveis de governo”, explica o IBGE.
Ainda conforme levantamento apresentado, os setores comerciais ligados a veículos, peças e motocicletas, bem como os que atuam com atacado e varejo, chegaram a gerar, em 2012, 71.804 empregos no estado. Já em 2020, o número caiu para 68.431, representando, com isso, o desemprego de mais de 3.300 sergipanos somente na área comercial.
Com Rogério, economia sergipana terá solução
Para resolver a problemática e tirar Sergipe da paralisia econômica que se encontra, Rogério Carvalho defende a introdução de práticas que estimulem a integração entre as grandes e Micro e Pequenas Empresas (MPEs). “Essa ação pode ser viabilizada por políticas públicas para alavancar as atividades das MPEs, gerando mais oportunidades de trabalho e renda para a população local”, explica.
“Nosso objetivo é elaborar um planejamento estadual lastreado nas principais cadeias produtivas e respectivas câmaras setoriais. E, com isso, executar o diagnóstico consolidado das cadeias produtivas, identificando os entraves nos elos e estratégias de intervenção e, dessa maneira, alocar investimentos no planejamento estadual das cadeias produtivas. Para isso, vamos buscar meios para coordenar com o setor privado e as estatais mecanismos de fomento às cadeias produtivas organizadas em cada setor. Pensamos nos resultados, mas, antes de tudo, na eficiência e honestidade dos processos de gestão de cada setor”, acrescenta.
“Buscaremos formas para que o Banese se torne um grande aliado do setor comercial”
Ainda de acordo com Rogério Carvalho, em sua gestão, o Banco do Estado de Sergipe se transformará em um “grande indutor do desenvolvimento”. “O Banese não deve atuar apenas como um banco privado, mas como uma agência de fomento, varejista de crédito, investimentos em estruturas de apoio, produção e comercialização de produtos com alto valor agregado. Por isso, priorizamos a criação de linhas de crédito, junto ao Banese, para fomento aos pequenos e médios empreendedores. E, assim, apoiar os pequenos negócios, renegociar dívidas de pequenos empreendedores e oferecer microcrédito orientado para o crescimento da ocupação formal no comércio sergipano”, afirma.
“É preciso fazer com que o Banese se torne um agente efetivo da promoção do desenvolvimento de Sergipe, por meio de ampla oferta de microcrédito produtivo orientado, da reativação e capitalização do Fundo de Aval, facilitando o acesso ao crédito pelos micros e pequenos empreendimentos. Bem como a ativação e capitalização do Fundo de Inovação, ofertando crédito para negócios inovadores nascentes (startups) e ampliando a oferta de crédito para investimento com recursos do FNE/BNB e BNDES. E sabemos como fazer isso”, comenta.
“É preciso atrair investidores”
Rogério Carvalho tem, como missão, resgatar a dignidade dos sergipanos e, para isso, tem estudado mecanismos que viabilizem a geração de emprego e renda. Um dos pontos considerados primordiais é a “busca por investidores”. “Vamos atuar, junto aos setores produtivos, na viabilização de soluções que ajudem a diminuir os entraves ao desenvolvimento dos processos produtivos locais. Mas sabemos que o Estado não tem como fazer isso sem parcerias. Por isso, buscaremos meios para atrair investimentos privados com a promoção das potencialidades, dos recursos naturais e humanos em nosso território, melhorando a capacidade de investimento e endividamento do Estado para adequação de infraestruturas produtivas”, detalha.
“Nosso plano de governo ressalta, ainda, a importância da criação de uma agência de fomento aos diversos tipos de negócios e empreendedores locais, promovendo o crescimento da indústria com valorização dos nossos produtos e riquezas minerais para gerar mais emprego e renda de qualidade. Esse planejamento traz, em sua essência, o incentivo e difusão dos processos de inovação e, consequentemente, das novas tecnologias para as empresas e organizações locais”, complementa.
Por Assessoria de Imprensa
Fonte: Janaína Santos
Comente