O senador Rogério Carvalho (PT/SE) revelou, nesta quarta-feira, 12, alguns pontos que ele considera como “grandes acertos” do governo Lula no âmbito da economia do país e que já demonstram resultados positivos nos três primeiros meses de gestão. As declarações foram dadas durante sessão plenária, onde ele também afirmou que “todos os estados brasileiros já possuem a marca da atual gestão por meio da implementação de projetos sociais, retomada de obras e demais investimentos públicos”.
De acordo com o 1º Secretário do Senado Federal, já é possível prever uma menor concentração de renda até o final do ano e isso, segundo ele, tem relação com a maneira com que o ministro Fernando Haddad e equipe econômica do Governo, de forma rápida e objetiva, apresentaram o plano com “as novas regras fiscais, que estabelecem o modo como o Estado Brasileiro deve utilizar os recursos arrecadados através de impostos, como vamos controlar os gastos públicos, sem sufocar os investimentos”.
“Este ano, vamos voltar a inverter a curva de concentração de riqueza que vivemos desde 2017 e que se agravou com o governo passado, mas que agora vamos ver, quando for apurado o índice Gini, uma mudança do comportamento dessa curva, com distribuição de riqueza. Quando há isso, há um aumento da atividade econômica como um todo”, afirmou, fazendo referência ao índice utilizado para medir o grau de concentração de renda das localidades, e que se reflete nos resultados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“Um país, para crescer, precisa de investimentos. Um país, para acompanhar o crescimento populacional e garantir que a riqueza se distribua e que a renda per capita não diminua, precisa gerar riqueza. E não como gerar riqueza sem a presença do Estado e do investimento público”, acrescentou.
Carvalho justificou sua defesa ressaltando que “o investimento público atrai o investimento privado”. “Eles precisam caminhar juntos para que a gente possa ter uma evolução da atividade econômica e do crescimento do país, aumentando a empregabilidade e a renda, que é que estamos precisando”, disse.
“A partir do momento que a Europa rompeu com o conceito único de austeridade e incorporou novas regras fiscais para garantir que houvesse espaço para investimentos público, distribuição de riquezas, investimentos em serviços públicos, em previdência e para retomar a atividade econômica como infraestrutura, a Europa saiu da crise que viveu”, contextualizou.
Porém, o senador Rogério reforçou que “isso só aconteceu quando a Europa mudou suas regras fiscais”. “Isso foi fundamental. Todos os países europeus melhoraram suas atividades econômicas e sua empregabilidade quando mudaram seus regimes fiscais”, reiterou.
“O Brasil e o ministro Fernando Haddad acertam ao proporem um modelo de regra fiscal que tornam mais flexíveis e abrem espaços no orçamento para investir em ciência e tecnologia, infraestrutura, em programas sociais e de programas de transferência de renda, investir no Brasil e no povo brasileiro com responsabilidade e muito amor. É isso que precisamos devolver a nossa nação”, concluiu.
Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes
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