A demissão dos três policiais rodoviários federais envolvidos na morte do sergipano Genivaldo de Jesus Santos foi comemorada nesta segunda-feira (14) pelo senador Rogério Carvalho (PT), um dos parlamentares que mais cobraram apuração dos fatos e punição para os envolvidos no assassinato, bem como pelo governador Fábio Mitidieri (PSD).
O anúncio da demissão dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi feito hoje pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
“Estou assinando a demissão de três policiais rodoviários federais que, em 2022, causaram ilegalmente a morte do Sr. Genivaldo, em Sergipe, quando da execução de fiscalização de trânsito. Não queremos que policiais morram em confrontos ou ilegalmente matem pessoas”, disse Flávio Dino, anunciando que medidas serão adotadas para melhorar os procedimentos de abordagens policiais.
“Estamos trabalhando com Estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a segurança de todos. Determinei a revisão da doutrina e dos manuais de procedimentos da Polícia Rodoviária Federal, para aprimorar tais instrumentos, eliminando eventuais falhas e lacunas”, explicou.
Para o senador Rogério Carvalho, a expulsão dos policiais dos quadros da PRF é necessária e atende um clamor da sociedade.
“Justiça feita! Mais do que necessária, a demissão dos policiais envolvidos na morte de Genivaldo dos Santos é uma das respostas que a sociedade buscava. O compromisso em melhorar os procedimentos da PRF e fortalecer a segurança é crucial para evitar crimes desse tipo no futuro”, afirmou o senador sergipano.
Na avaliação do governador Fábio Mitidieri, a sociedade precisa de segurança e de uma polícia humanizada.
“Correta a decisão do ministro Flávio Dino de desligar os três policiais envolvidos na morte de Genivaldo, bem como a revisão de procedimentos da PRF. A sociedade precisa de segurança e de uma polícia humanizada. Justiça!”, escreveu Fábio Mitidieri.
O sergipano Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi abordado enquanto pilotava uma motocicleta sem capacete, no ano passado, em Umbaúba (SE). Ele foi algemado e colocado dentro do porta-malas da viatura policial, mas morreu horas depois por asfixia em decorrência da inalação de gás.
Por Redação
Foto: Reprodução/PRF
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