Nova composição do Governo de Sergipe é um “museu de grandes novidades”, diz Rogério Carvalho

O senador Rogério Carvalho (PT) declarou, nesta terça-feira, 20, que não “viu como surpresa os nomes apresentados para compor o secretariado do Governo de Sergipe” na gestão de Fábio Mitidieri (PSD). Segundo ele, o governador eleito “apenas deu mais uma prova de que ele representa a continuidade de Belivaldo Chagas” ao anunciar, em coletiva de imprensa, os secretários e secretárias estaduais.

Porém, uma ausência, considerada grave por Rogério, precisa ser dita: o descompromisso com o setor cultural e com os trabalhadores e trabalhadoras da área no Estado. “Infelizmente Sergipe comprova, hoje, o continuísmo do governo Belivaldo: a Cultura e nossa sergipanidade sequer têm uma secretaria. Valorizar a cultura é valorizar os sergipanos”, afirmou o senador dos sergipanos. 

E, ao pontuar isso, Rogério Carvalho traz à memória os grandes desafios enfrentados pelo setor, que foi profundamente afetado durante a pandemia de COVID-19 e que, apesar de ter sido uma promessa de campanha, não foi visto como prioridade da futura gestão. 

“O retorno da Secretaria de Cultura deveria ser prioridade no Governo para, com isso, também trazer de volta para a pasta todos os equipamentos e ações relacionadas às atividades de cunho cultural. É lamentável confirmar que, mais uma vez, teremos um governante que não se importa com um bem tão precioso para a nossa gente e que parece não ter uma visão voltada para investimentos nas nossas tradições, nas raizes do nosso povo”, reforçou.

Além disso, Rogério Carvalho ainda comentou sobre o perfil dos nomes escolhidos para compor as secretarias de Governo, revelando que “demonstra uma maior afeição e desejo de oportunizar de maneira latente homens brancos e de famílias ricas”. “Ao fazer isso, o próximo governador dá o tom de sua gestão, demonstrando um forte desejo em repetir o passado e revela, assim, sua verdadeira face: um museu de grandes novidades”, disparou.

“A ‘nova’ composição deve ter agradado aos bolsonaristas: brancos, ricos e majoritariamente masculina”, acrescentou. 




Por Assessoria de Imprensa
Foto: Agência Senado

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