Rogério defende criação de políticas para inclusão e visibilidade das pessoas autistas

Escolhido por Lula para ser governador de Sergipe, Rogério destacou a necessidade de buscar parcerias público-privadas destinadas às ações que fomentem a dignidade e qualidade de vida desse grupo.

O candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT), se comprometeu em lutar pela inclusão e criação de políticas públicas direcionadas às pessoas autistas, pauta que já teve atuação dele desde quando foi secretário de Saúde de Aracaju e do Estado. Rogério foi responsável pela criação, reforma e ampliação de diversos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), motivo de esperança para muitas famílias atípicas sergipanas.

A advogada Priscila Boaventura, que foi candidata à deputada federal e tem a defesa e inclusão das pessoas autistas como principais bandeiras, além de ser cofundadora do grupo “TEA Mãe”, comemorou uma aliança feita com o futuro governador. “Rogério Carvalho foi o único a assumir o nosso compromisso que, inclui, entre outras coisas, a criação de uma subsecretaria de políticas públicas para autismo e outras deficiências. Isso me deixa feliz e esperançosa por dias melhores”, destacou.

“Nós, famílias atípicas, queremos sair da invisibilidade das políticas públicas. Nós necessitamos, urgentemente, de políticas públicas neste sentido e Rogério se comprometeu com isso”, acrescentou.

Desafios diários

O compromisso firmado por Rogério Carvalho traz, no entendimento de Priscila, a esperança por dias melhores para milhares de famílias sergipanas. Segundo ela, 3,3% da população do Estado está dentro do espectro autista e, apesar de existir a Lei 8522/2019, que determina a obrigatoriedade do atendimento preferencial nos estabelecimentos públicos e privados do Estado, mas isso não tem sido cumprido.

“Essa lei estabelece a super prioridade de atendimento de pessoas autistas. Ou seja: numa fila de preferenciais, como pessoas com deficiência, idosas, gestantes, o autista passa na frente. O autista só fica atrás de pessoas com mais de 80 anos ou de outro autista que tenha chegado primeiro.  Essa lei trata disso. Mas, na prática, ela não vem sendo obedecida”, comenta.

Priscila explicou, ainda, que o não cumprimento se dá por alguns fatores. “Primeiro, porque não foi regulamentada por meio de um decreto do governador e, principalmente, porque não se deu publicidade sobre ela. As pessoas desconhecem, inclusive os agentes do Estado. Hoje, é muito comum a gente chegar em um posto de saúde para vacinar uma criança ou uma pessoa adulta autista e não ser dado esse atendimento prioritário”, revela.

“O impacto disso é enorme, porque não é feita a adaptação razoável, como exige o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Quando não se concede a adaptação razoável para que aquela pessoa exerça o seu direito, como o atendimento super prioritário, está se limitando e discriminando essa pessoa”, complementa.

Além disso, Priscila também pontuou sobre a necessidade de regulação de vagas nas escolas, criação do cargo de professor de apoio nas salas de aula e da falta de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Deficiências do Estado que, segundo ela, geram ainda mais desafios às famílias atípicas.

“Nosso Governo será feito por todos e para todos”

De acordo com o futuro governador de Sergipe, pensar em políticas públicas, com foco em parcerias público-privadas destinadas às ações que melhorem a vida dessas pessoas, é de extrema importância e uma de suas prioridades. Fator que, segundo ele, já faz parte de sua visão de inclusão e sociabilidade.

“Quando fui secretário de Saúde de Aracaju e do Estado, atuei fortemente na criação e estruturação de equipamentos públicos voltados à atenção desta parte da população. Isso porque defendo a necessidade de olhar e cuidar de todos, sem distinção. E isso passa, também, pela inclusão das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)”, disse.






Fonte: Assessoria de Imprensa
Foto: Janaína Santos

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