As eleições de 2022 se aproximam e muitos nomes novos começam a surgir para a disputa, que promete ser uma das mais acirradas da história em virtude da polarização para a Presidência da República entre o presidente Jair Bolsonaro e ex-presidente Lula da Silva, o que deve refletir também na disputa para os parlamentos, principalmente o federal.
Entre os nomes que deverão disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados, por exemplo, está o do radialista Robson Santana, experiente profissional da comunicação, que promete ser diferente caso seja eleito deputado.
Sério, ético e muito carismático, Robson Santana é filho do saudoso jornalista e radialista João Batista Santana, que fez carreira no Jornalismo atuando principalmente em Itabaiana.
“Contrariando um estilo de fazer política que é cada vez mais comum, decidi que não devo levantar bandeiras específicas, muito menos, ter alguma como destaque. Pois, acredito que todo tema, categoria, ou seguimento merece atenção especial”, diz Robson.
Em entrevista exclusiva ao Hora News, o jovem comunicador mostra conhecimento sobre os problemas sociais que afetam, principalmente as camadas mais pobres dos brasileiros, e salienta que escolherá um partido que tenha compromisso pelo social, independentemente da posição ideológica da sigla partidária. Confira a entrevista.
Hora News – O que fez você decidir entrar para a política e disputar o cargo de deputado federal nas eleições de 2022?
Robson Santana – A vontade de implementar um estilo totalmente diferenciado de atuar na política. Por exemplo: sem agir em benefício próprio, de acordo com a conveniência. E principalmente, sem mentiras.
HN – Quais são os projetos que você pretende defender na Câmara Federal?
RS – Apesar de reconhecer a necessidade de apresentar propostas à população, e obviamente eu tenho as minhas, eu já decidi que não farei. Sob pena de passar a impressão de que sou mais um enganador, com mentiras, disfarçadas de projetos. Para conquistar a confiança do eleitor quando for chegada a hora, irei transmitir as minhas palavras de forma sincera, como me é peculiar e, pedir um crédito de confiança. Até porque, quase todos dizem que vão resolver praticamente tudo e a realidade é bem diferente.
HN – Ao decidir ir para a disputa, significa dizer que você não acredita mais na atual classe política?
RS – Jamais eu iria generalizar. Isso seria, não apenas uma grande injustiça, mas uma irresponsabilidade. Porém, eu acredito que, enquanto não for possível acabar com todas as ervas daninhas da política, que elas sejam uma exceção. Então, estou fazendo a minha parte, pleiteando o direito de disputar um mandato. Espero que outras pessoas honestas e de bem sigam o meu exemplo.
HN – Muitos candidatos se lançam trazendo consigo uma bandeira de luta. Qual seria sua principal bandeira de campanha?
RS – Contrariando um estilo de fazer política que é cada vez mais comum, eu decidi que não devo levantar bandeiras específicas, muito menos, ter alguma como destaque. Pois, acredito que todo tema, categoria, é ou seguimento, merece atenção especial.
HN – Sendo eleito deputado federal, pretende ser aliado do próximo governo ou se colocará como deputado independente?
RS – Independentemente do agrupamento pelo qual, eventualmente eu seja eleito, e ou passe a integrar, todos os meus posicionamentos serão de acordo com a minha consciência. O que exigirei é que seja respeitado, tanto pela situação, quanto pela oposição. Ou, só me restará uma alternativa: ser um deputado federal independente. O que, sinceramente, pelo que vejo acontecer na política do nosso país, é o mais provável.
HN – Você ainda não escolheu qual partido se filiar para disputar uma vaga à Câmara Federal. Sua tendência é se filiar a um partido de direita, esquerda ou de centro? E qual seria este partido?
RS – Em princípio, devo me filiar num partido de centro. Mas, ainda estou avaliando em qual. Certamente será naquele que tenha como prioridade apoiar a todos os projetos que efetivamente representem melhorias na qualidade de vida das pessoas, indistintamente. Independente dos projetos e ou iniciativas, terem a autoria ou participação de membros do próprio partido, de aliados ou mesmo de adversários políticos. Como também, que esse partido seja fervorosamente contra tudo e todos aqueles que representem qualquer mal e ou prejuízo aos cidadãos. Não importando os autores e ou responsáveis.
HN – Ideologicamente, como se identifica o Robson Santana?
RS – Eu resumo: como uma pessoa que não admite desigualdade social. Para finalizar, eu quero dizer que, eu Robson Santana, 48 anos, casado, pai de um jovem de 21anos, sou pré-candidato a deputado federal pelo meu amado estado de Sergipe. Não possuo qualquer tipo de estrutura para se fazer campanha desse porte. Como também, não tenho apoio de nenhum político ou líder comunitário. Portanto, eu conto com o mais importante, que são as ajudas dos amigos e de pessoas que têm consciência de que para se ter um Brasil melhor, será preciso votar nos pretensos futuros candidatos, porque acreditam que, verdadeiramente, irão trabalhar para melhorar a qualidade de vida da população em geral. E não porque eles já estão no poder, ou possuem dinheiro, apoio de líderes políticos e etc. E para quem acha que para mim é muito difícil ou até mesmo impossível, eu digo que é possível.
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