Psicóloga destaca importância do tratamento adequado dos Transtornos do Espectro do Autismo

O  Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado pela deficiência persistente e clinicamente significativa de comunicação e da interação social, padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, entre outros aspectos. Ao longo do tempo, o conceito do TEA se modificou e, com isso, a necessidade de uma intervenção precoce, aumentando a chance de maior eficácia no cuidado disponibilizado ao paciente. A equipe multiprofissional é fundamental para a construção de intervenções que serão utilizadas, assim como o estabelecimento do diagnóstico e a identificação de comorbidades. 

Como gestora operacional da modalidade Intelectual/TEA do Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Ferreira Aquino (CER IV), a psicóloga Ana Carolina Carvalho ressalta a importância do tratamento adequado para pessoas com autismo. 

“Existem vários níveis de autismo e, dentro dos variados aspectos, define-se a proposta terapêutica para a evolução do paciente. Vale destacar que é um tratamento estabelecido por uma equipe multidisciplinar, de forma que aquele acompanhamento, seja ele individual ou em grupo, traz diversos benefícios como a socialização, o desenvolvimento neuropsicomotor e o estímulo das habilidades comunicativas”, disse. 

Ana Carolina chama a atenção para um ponto muito importante quanto ao estímulo do paciente.

“Como se sabe, a estimulação em pessoas com autismo é fundamental e traz diversos benefícios. Porém, muitos pais e familiares buscam diversos profissionais e terapias, em vários locais, acreditando que o paciente possa ter uma evolução mais rápida. Só que isso pode não acontecer e um dos motivos, além da demora da construção do vínculo terapêutico é que o próprio paciente acaba não tolerando as diversas abordagens”, explicou. 

A psicóloga enfatiza ainda que todo o projeto terapêutico deve ser discutido entre os profissionais de uma equipe multidisciplinar e as intervenções aplicadas de forma individualizada.

“Muitas abordagens se complementam quando implementadas de forma adequada. Então, dentro de um aspecto global, esse paciente pode evoluir de forma bastante significativa e ter indicação para uma nova intervenção terapêutica, sendo ela individual ou em grupo”.





Por Agência ASN
Foto: ASN

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