Professores realizarão ato público para pressionar deputados

Na próxima quarta-feira, dia 22, os professores da rede estadual realizam a partir das 8h da manhã ato público com exposição da situação das escolas e vigília na Assembleia Legislativa. Além do ato os educadores enviarão ofício aos deputados comunicando a rejeição da categoria ao projeto e solicitando que ele não seja aprovado pela Assembleia Legislativa e solicitarão uma audiência na Comissão de Educação para mostrar dados sobre a Educação da rede estadual.

A decisão foi dada na assembleia realizada no dia 16 de agosto no Instituto Histórico e Geográfico após as informações prestadas pela direção do sindicato sobre a audiência dos deputados com o governador Marcelo Déda.

Repúdio aos 6,5%

Os professores também repudiaram o reajuste de 6,5% pois a lei que trata dessa revisão também revoga as disposições que tratam do escalonamento vertical e horizontal. Não haverá carreira para os professores, pois os percentuais por tempo de serviço serão extintos.

Este mês é paga a última parcela do retroativo do reajuste do piso de 2011, com isso o salário de setembro de 2012 será igual ao mês de dezembro de 2011.

Se os 6,5% forem aprovados significam a morte da carreira do magistério. Na lei 213/2011 o governo do Estado não tinha extinguido o escalonamento classe a classe (diferença de uma letra para outra e é medido por tempo de serviço), mas nesse novo projeto de lei o escalonamento é extinto para o nível médio, significa que o professor com nível médio inicia a carreira com R$1451 e os que estão em final de carreira e aposentados recebem os mesmos R$1451.

O prejuízo para os educadores com Nível Superior também é grande, pois eles ficam sem referência de reajuste, sem referência também para a progressão e o magistério da rede estadual vai perder toda uma história de vida, luta e conquista. A carreira dos professores da rede estadual foi estabelecida em 1973, o Estatuto do Magistério em 1994 e o Plano de Carreira em 2001.

“Não podemos aceitar que os deputados aprovem esse projeto, pois ele não se refere somente a reajuste e fere de morte a luta de mais de 40 anos do magistério sergipano”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.

Vale ressaltar que 58 municípios já negociaram reajuste de piso em 22,22% para todos os níveis com arrecadação muito menores que o Estado.

 

Fonte: Ascom/Sintese

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