Professores da rede estadual realizam ato no calçadão

“Traíra, traíra, assim você me mata. Ah! se eu soubesse, ah! se eu soubesse”. Foi fazendo uma alusão à música cantada por Michel Teló nos quatro cantos do mundo, que os professores da rede estadual de ensino deram prosseguimento a mais um dia de greve que iniciou na última segunda-feira, 16. Além de cantarem a versão dedicada ao Governo do Estado, os profissionais do magistério realizaram uma enquete sobre a gestão da educação pública no Governo Déda.

A categoria insiste na tese de que a carreira dos professores não se divide. “Nós estamos distribuindo uma carta aos pais, mães de alunos e ao povo de Sergipe, mostrando os motivos que nos fizeram entrar em greve. Temos uma lei nacional que garante a todos os professores, o direito a ter um piso salarial, mas, infelizmente, o governo não cumpre. Por conta dessa situação é que todos os anos somos obrigados a lutar por dignidade profissional”, ressalta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), Ângela Melo.

Segundo ela, na última quarta-feira, 18, a categoria fez um balanço sobre a greve na capital sergipana e na grande Aracaju.

“O resultado foi de que mais de 90% das escolas estão paradas. Os professores com exceção dos contratados [que ficam com receio de entrar no movimento] aderiram à greve. Estamos dialogando com a sociedade, fazendo uma panfletagem e uma enquete e na próxima segunda-feira, 23, teremos uma audiência com a equipe econômica da Secretaria de Planejamento (Seplag) e com os representantes da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa”, explica a presidente do Sintese.

Por Aldaci de Souza
Fonte: Infonet

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