O Sindicato dos Servidores Públicos de Estância e Arauá (Sindseme) torna público o seu descontentamento com mais uma atitude danosa do prefeito de Estância, Gilson Andrade, aos trabalhadores do município.
Em uma manobra tratada como “vitória” pelo marketing da sua administração, o prefeito firma convênio com o Ipesaúde, mas não delibera nenhum tipo de repasse da administração, indo de encontro ao que outras gestões têm feito ao firmarem acordos com o Ipes.
“Fazer festa com o chapéu dos outros é fácil. A prefeitura não entra com um real sequer e o prefeito sai dizendo que está valorizando o servidor. Só pode ser uma brincadeira de mau gosto!”, critica o presidente do Sindseme, Carlito Lemos.
Para o líder sindical, as condições impostas pelo Ipesaúde e a falta de repasse da gestão tornam inviável a contratação do plano pelos servidores. Carlito alerta que a manobra de Gilson Andrade beneficia somente aqueles que possuem condições financeiras vantajosas, a exemplo dos cargos comissionados apadrinhados pelo prefeito.
“Nestes termos, o servidor só consegue contratar com a ajuda financeira da prefeitura, isso os efetivos. Agora os CC’s (cargos comissionados) de Gilson, gente recebendo acima de R$ 5 mil reais, pode tranquilamente pagar”, destaca o sindicalista.
A implementação do convênio com o Ipes é uma luta antiga do Sindseme, cujo pontapé se deu na campanha salarial de 2014. Desde então a direção do sindicato tenta alertar a gestão para a importância de uma implementação justa e com a participação ativa da Prefeitura de Estância.
Neste contexto, o Sindseme permanecerá atento ao desenrolar da situação e permanecerá na cobrança para que Gilson Andrade enxergue o erro e faça justiça com os trabalhadores da rede municipal.
Por Daniel Resende
Fotos: Sindseme/SES/Divulgação
Comente