Presidente do Conselho do Direito da Mulher acusa padres e pastores de agressão contra a mulher, diz Lúcio Flávio

O Dia Mundial de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado na quarta-feira (6) na Câmara Municipal de Aracaju, causou polêmica durante a fala da presidente do Conselho Estadual do Direito da Mulher em Sergipe, Iza Moura, no plenário da casa legislativa.

De acordo com o publicitário Lúcio Flávio, coordenador da Marcha da Família, que também participou da audiência pública no Poder Legislativo municipal, a representante da religião de matriz africana, Iza Moura, teria acusado os líderes das Igrejas Católica e Evangélica de praticarem violência contra a mulher.

“Para confrontar o discurso cristão conservador do coordenador da Marcha da Família, uma representante de religião de matriz africana usa a tribuna da Câmara de Vereadores para acusar as Igrejas Católica e Evangélica, padres e pastores, de praticarem violência contra a mulher e “convida” cristãos para os terreiros. Atacou a família, a fé alheia e a língua portuguesa. Imagine o tamanho da repercussão se estas palavras saíssem da boca de cristãos contra a religião dela… Todo este ódio não pode ficar impune”, protestou Lúcio Flávio.

Segundo o publicitário, a presidente do Conselho teria usado um pronome não existente na gramática para provocá-lo, já que ele é crítico do pronome todes por este não fazer parte do idioma português. O coordenador da Marcha da Família também interpretou uma crítica de Iza Moura às Igrejas Católica e Evangélica, como sendo uma acusação de violência contra padres e pastores em relação ao tratamento dado as mulheres.

“Boa tarde a todas e a todes. Gostaria de saudar a mesa na presidência de doutora Emília. E gostaria de perguntar qual a dificuldade que nós temos de trocar um artigo simples? Falou muito em igreja aqui hoje, mas a igreja é um dos ambientes que mais violentam as mulheres, são os pastores, são os padres, mas isso é em nome de Deus”, pronunciou Iza Moura, em vídeo da TV Câmara que circula nas redes sociais.

“A pergunta que não quer calar é: se a autora das ofensas estava lá representando um Conselho Estadual? A sua fala representa o estado?”, questiona Lúcio Flávio.

A presidente Iza Moura e o Conselho Estadual do Direito da Mulher em Sergipe ainda não se manifestaram sobre a acusação feita pelo coordenador da Marcha da Família.





Por Redação
Foto: Reprodução/TV Câmara

Comente

Participe e interaja conosco!

Arquivos

/* ]]> */