Preocupado com a imagem do partido, NOVO avaliará expulsão do ministro do Meio Ambiente

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou, nesta segunda-feira (26), que está “absolutamente tranquilo” quanto a sua possível expulsão do partido NOVO.

Depois de ter sua atuação como ministro criticada por filiados da sigla, que relataram que sua atuação tem sido irresponsável, Salles rebateu e disse que está agindo de forma “correta e fundamentada”.

“Eles podem dar a interpretação que quiserem, né. Eles tem uma opinião que é deles, o partido faça o processo que entender cabível. Eu estou absolutamente tranquilo, eu tenho o entendimento que nós estamos agindo da forma mais correta, fundamentada, com objetivos claros de preservação do meio ambiente e da racionalidade, que são duas questões que tem que andar juntas. Então, da minha parte, estou absolutamente tranquilo quanto à isso”, declarou, em entrevista ao Jornal da Manhã, edição nacional.

Suspensão

O pedido de suspensão de Salles foi feito pelo ex-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Trindade, o deputado estadual Chicão Bulhões, e Ricardo Rangel, que concorreu a deputado federal. Agora, o requerimento parte para avaliação do Diretório Nacional do NOVO.

Pesquisa

De acordo com pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (26), 93,5% dos entrevistados consideram a preservação do meio ambiente muito importante, outros 5,5% acham pouco importante. Apenas 0,5% não acredita ser importante conservar a natureza.

Os números refletem o aumento de 19% para 39,5% da avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro.

As poucas ações do governo federal em combater as queimadas na floresta amazônica e punir os responsáveis, possivelmente fazendeiros do Pará, têm sido motivos de críticas nacionais e internacionais ao governo Bolsonaro e, consequentemente, ao ministro do Meio Ambiente. O assunto foi tema de debate da reunião do G7, na França.

O Grupo dos 7 países mais ricos do mundo anunciou que vai ajudar o Brasil com U$ 20 milhões, equivalente a mais de R$ 80 milhões, para combater os incêndios na Amazônia.

Com informações da Jovem Pan

Foto: Jovem Pan/Divulgação

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