O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR/SE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) repudiam a atitude da Prefeitura Municipal de Aracaju que de forma antidemocrática e ferindo a liberdade de imprensa, não permitiu que as jornalistas Wanessa Fortes e Iracema Corso participassem da Coletiva de Imprensa convocada pelo Prefeito Edvaldo Nogueira na manhã desta sexta-feira, dia 29 de abril.
Além de ferir a liberdade de expressão, ao impedir a entrada das jornalistas na Coletiva de Imprensa, a Prefeitura adota uma postura antissindical, pois ambas trabalhadoras escrevem matérias e reportagens que alimentam os portais da CUT e do SINDIPEMA. Desta forma, a Prefeitura de Aracaju vetou a produção de notícia e apuração das informações sob a perspectiva da CUT e do SINDIPEMA, contribuindo para uma comunicação unilateral, restrita, mais pobre e extremamente autoritária.
A própria Constituição Brasileira garante ao jornalista livre acesso a qualquer informação de interesse público. Se a entrevista é coletiva, entende-se que sejam divulgadas informações de interesse público. Portanto, ao escolher quais jornalistas devem ter acesso à informação, a Prefeitura transforma o que era para ser uma Coletiva de Imprensa numa reunião para poucos.
Comunicação não se faz só com propaganda e publicidade, mas através do diálogo envolvendo diferentes vozes da sociedade aracajuana.
O desrespeito às profissionais durante sua jornada de trabalho acontece às vésperas do Dia Internacional dos Trabalhadores, 1º de Maio, prova de que a gestão municipal de Aracaju não tem qualquer consideração por quem trabalha e constrói a cidade diariamente.
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