O prefeito de Nossa Senhora de Lourdes, Saulo Galeguinho (PT), explicou os motivos que o levaram a fazer uma live e denunciar uma possível perseguição do Governo do Estado, em relação a uma operação feita na cidade para impedir um assalto a uma casa lotérica, segundo a Secretaria de Segurança Pública, que acusa o prefeito de obstruir a ação policial.
“Cheguei, vi duas viaturas com Caatinga, obstruindo a entrada da minha casa. (…) Foi então que desci do carro e fui conversar com os policiais da caatinga para entender o que estava acontecendo. Questionei e não me informaram nada. Fiquei mais angustiado sem saber o que estava acontecendo”, explicou.
“Quando me reportei ao comandante para entender o que estava acontecendo, não me foi passado nada. Me identifiquei e queria saber o que as duas viaturas estavam fazendo em frente ao portão da minha casa. Não houve sinalização de que existia operação (…). Jamais eu iria interferir e daria o apoio, pois a ordem precisa ser mantida na cidade. Faltou essa comunicação”, alegou.
O prefeito Saulo Galeguinho justificou que, diante da situação se sentiu coagido, e queria apenas uma explicação sobre o que estava ocorrendo.
“Naquele momento em que eu estava sob o estresse de ter duas viaturas sem saber o que estavam fazendo em frente à minha casa”, comentou.
“A única coisa que eu queria era que você, como um líder, como nosso governador, me desse uma resposta do que estava acontecendo ali. Foi um desabafo, um pedido. Não foi uma acusação. Não foi desrespeito. Se assim o senhor entendeu, peço desculpas. Jamais desrespeitaria uma autoridade. Desculpa pela forma que me expressei, mas o que eu queria era uma resposta que não tive naquele momento”, acrescenta.
Em seu pronunciamento, o prefeito Saulo Galeguinho afirmou que jamais se colocaria contra uma operação policial, que visa combater a criminalidade. Saulo disse ainda que se sentiu surpreso com a nota da SSP, a qual o acusa de obstrutor da justiça.
“A nota da SSP me pegou de surpresa, me taxando como obstrutor da justiça. Como alguém que deveria ajudar, obstruiu a justiça. Jamais. O que deveria ter sido feito era ter me comunicado antes de fazer a nota. Para eu explicar minha versão e parar com toda essa repercussão desnecessária. Mas eu fui taxado como alguém contra os policiais e que ajudou na fuga dos bandidos (…). Lamentável a postura da SSP afirmando que eu estava contra os militares. Digo, encarecidamente, que não. Sou fã dos militares e respeito esses guerreiros”, assegurou.
Por Redação
Foto: YouTube
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