Numa clara demonstração de desespero e descompromisso com a liberdade de expressão, a prefeita de Capela, Silvany Mamlak, que disputa a reeleição, entrou com uma ação na Justiça Eleitoral para proibir a participação do ex-prefeito Manoel Sukita em carreatas e qualquer outro evento político da candidata Clara Sukita, irmã do maior líder político capelense.
A Justiça concedeu o pedido feito pela prefeita e proibiu o ex-prefeito Sukita de participar da campanha de Clara Sukita, inclusive o proibindo de subir no palanque da irmã.
“Clara Sukita, graças a Deus e a boa vontade do povo capelense, lidera todas as pesquisas de opinião de intenção de votos e isso tem deixado a atual prefeita num aperreio generalizado, mas isso não dá o direito a ela de entrar na Justiça para me impedir de fazer o que eu mais amo, para me impedir de fazer o que mais me dar felicidade, que é construir uma eleição, não pedindo voto contra ninguém, que eu não faço, a minha política não é essa, mas pedindo voto a favor de alguém. E ela entrou na Justiça e conseguiu uma liminar para me tirar do palanque da minha irmã. Então pra ela pode, porque em 2016 ela usou minhas fotos, usou o meu nome, usou o meu exemplo, usou a minha credibilidade para com a população capelense e usou a minha pessoa, porque todos os dias eu estava em Capela fazendo comícios pra ela, aí hoje ela entra na Justiça para me proibir de fazer a mesma coisa pela minha irmã?”, questiona o líder político de Capela em tom de desabafo.
O ex-prefeito capelense pede a população e aos líderes políticos da Campanha Amarela a continuidade da união junto à candidatura de sua irmã e salienta que o partido vai recorrer da decisão judicial para restabelecer o seu direito a plena liberdade de expressão.
“Mas eu peço a Deus que me mantenha forte, com saúde e com equilíbrio, e peço também a todos os meus amigos, candidatos a vereadores, a todos que apoiam a minha irmã, ao futuro vice-prefeito que tomem conta da campanha, apoiem a minha irmã e mantenham a campanha na rua. Clara Sukita certamente será um instrumento de Deus para libertar Capela dessa pessoa que aí estar, que não tem respeito por nada e por ninguém. Ela quer ganhar no tapetão, mas isso não vai ser possível. Você vai ter que disputar, Silvany, no voto com a minha irmã, de forma legítima. Mas naturalmente eu também quero dizer que existe os remédios jurídicos para corrigir essa situação e certamente o nosso partido irá construí-los. Que que todos fiquem em paz”, conclui Sukita.
A prefeita justificou na ação judicial que Clara Sukita usa o sobrenome de Sukita mesmo não o tendo em seu registro de nascimento. Ela alegou também que o sobrenome Sukita está confundindo a população. Ainda, na ação judicial, a prefeita solicitou que o líder Sukita ao participar dos comícios da irmã não seja o último a falar. Na justificativa da prefeita a participação de Sukita por último pode dar a impressão que ele é o candidato.
Na campanha de 2016 a então candidata Silvany Mamlak também usava o sobrenome Sukita, mesmo não o possuindo em seu registro de nascimento.
Fonte: Republicanos Capela
Foto: Divulgação
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