As fortes chuvas que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, principal produtor de arroz do país, estão gerando grande preocupação aos consumidores sergipanos, no tocante à possibilidade de desabastecimento do produto nas prateleiras dos supermercados.
Diante disso, equipes da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Sergipe) iniciaram, nessa terça-feira, 14, visitas a estabelecimentos comerciais da capital sergipana, com o objetivo de verificar o abastecimento do produto, como também de coibir o aumento injustificado no preço do grão por parte dos fornecedores.
Os agentes iniciaram a pesquisa de preços de alimentos como arroz, feijão, óleo, além do álcool 70%, que voltou a ser vendido por um período de 90 dias. O item teve sua venda suspensa, mas voltou a ser comercializado recentemente em decorrência das enchentes que afetaram o estado sulista.
Segundo a diretora do Procon Estadual, Raquel Martins, até o momento, não foi constatado aumento dos preços, mas sim uma alta procura por alguns produtos. Esse fato provocou, por parte dos estabelecimentos comerciais, a decisão pela venda limitada de determinados alimentos, a exemplo do arroz, com objetivo de evitar a falta do grão nas prateleiras.
“As pessoas têm comprado em grande escala com receio do desabastecimento, e justamente para evitar que esse fato aconteça, alguns supermercados já começaram a restringir a quantidade de venda de produtos por CPF. É importante destacar que essa decisão é legal, é correta, porque garante que outros consumidores tenham acesso ao produto”, explica a diretora, salientando que as fiscalizações continuarão por tempo indeterminado.
“Vamos monitorar a venda desses itens até a normalização desses fatos no Rio Grande do Sul, principalmente fazendo um levantamento dos preços, para evitar que haja qualquer tipo de abusividade. De qualquer forma, caso o consumidor verifique um preço exagerado, orientamos que ele formalize a denúncia em um dos postos fixos do Procon Sergipe, situados na capital e no interior, ou por meio do site www.procon.se.gov.br”, finaliza Raquel Martins.
Fonte: Sejuc
Foto: Divulgação/Sejuc
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