Dois policiais militares presos nesta sexta-feira (25) pela Polícia Federal no âmbito da Operação Reação Adversa vão continuar detidos por determinação da Justiça. Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com o comércio ilegal de anabolizantes.
A juíza federal Telma Maria Santos Machado, da 1ª Vara Federal, em audiência de custódia na sede da Justiça Federal, em Aracaju (SE), manteve a prisão preventiva dos policiais militares Herlisson José Mateus dos Santos e Joehn Anderson Félix de Souza, suspeitos de integrar uma organização criminosa responsável por manipulação farmacêutica ilegal de produtos e o comércio ilícito de anabolizantes.
Além dos dois policiais militares, também foram mantidas as prisões da mãe do militar Joern Anderson, Marinalva Félix Costa, e do padastro dele, José Pereira de Andrade.
Durante a audiência, a juíza citou a grande quantidade de material adulterado pelos suspeitos, bem como as provas policiais para justificar a manutenção das prisões.
“Os elementos trazidos ao meu conhecimento pela autoridade policial dão conta de que os indivíduos foram surpreendidos, mesmo com prisões preventivas decretadas, com grande quantidade material relacionado ao crime de adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e/ou de contrabando”, diz a magistrada na decisão judicial.
Na manhã desta sexta-feira a Polícia Federal deflagrou a Operação “Reação Adversa” com o objetivo de obter provas e fazer cessar as atividades de uma organização criminosa, instalada em Aracaju, responsável pela importação, produção, distribuição e comércio de anabolizantes para diversos estados da federação.
As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante de um homem, em outubro de 2018, no instante em que ele tentava despachar aproximadamente 60 unidades de anabolizantes através de uma empresa de transporte de cargas.
Por Redação Hora News
Foto: SRPF/SE
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