Policiais do DHPP paralisam atividades em protesto a falta de compromisso do governador

Agentes e escrivães da Polícia Civil realizaram na manhã desta terça-feira (24) uma paralisação para protestar contra a falta de compromisso do governo do estado com a classe policial.

A categoria cobra do governador Fábio Mitidieri (PSD) a retomada das negociações do Projeto de Reestruturação. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol-SE) entregou a pauta de reivindicações ao governador, mas não teve retorno até o momento.

“Esse é apenas o início de algo que nós não gostaríamos de estar em andamento. Estamos discutindo outros pontos de paralisação na capital e no interior. Os policiais civis não queriam e continuam não querendo movimento paredista, mas insatisfação é tamanha que em assembleia sindical foi deliberada uma paralisação. A gente precisa fazer uma série de reflexões”, explica Jean Rezende, presidente do Sinpol, que destaca o alto salário do governador de Sergipe.

“O governador do estado de Sergipe tem o maior salário do Brasil e ele não replica isso para o seu servidor. Ele divulga números positivos resultado do trabalho dos policiais civis que dão sua dedicação à sociedade. O governador conhece nossa pauta de reestruturação, já tentamos as tratativas administrativamente como todos os secretários e com o próprio governador e recebemos total indiferença com os agentes e escrivães. A situação está ficando insustentável”, observa.

Ainda, de acordo com o presidente do Sinpol, o compromisso assumido pelo governador com a classe policial é datado do período das eleições, mas até agora não foi cumprido.

“O termo de compromisso assinado na época da campanha eleitoral não foi cumprido. Até quando ele acha que nós vamos aguardar o timing dele? A população precisa saber que a segurança dos grandes eventos tem o esforço dos policiais civis trabalhando 24 horas para entregar proteção à sociedade. Não estamos reivindicando apenas melhorias salariais, mas de dignidade no trabalho”, explicou Jean Rezende.

“O termo de compromisso também foi abalizado pela nossa colega delegada Katarina Feitoza, atualmente deputada federal. Ela sabe que o sindicato procurou a ela, o governador e todos os secretários. Não podemos ser acusados de intransigência”, completou Rezende.

Recentemente, o Congresso Nacional aprovou a Lei Geral da Polícia Civil, com princípios e diretrizes a serem seguidas pelos estados quando da elaboração ou reformulação de suas leis orgânicas sobre essas organizações.

Por Redação
Foto: Sinpol

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