O Plano de Desenvolvimento de Sergipe (PDES) 2020-2030 deve servir de farol para que possamos superar os impactos da pandemia, fortalecer os diversos segmentos empresariais e avançar na geração de empregos e na qualidade de vidas de sergipanos e sergipanas.
Depois de todo o período de crise sanitária e econômica, com a ascensão da COVID-19 no seio da sociedade e os impactos em diversos setores produtivos, é chegada hora de avançar no Plano de Desenvolvimento Econômico de Sergipe rumo ao crescimento econômico e social do nosso estado.
O Plano de Desenvolvimento de Sergipe – (PDES) 2020-2030, apresentado pela brilhante iniciativa dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Sergipe em julho de 2021, e, em especial, do presidente da casa, Dep. Luciano Bispo, apresenta um conjunto de iniciativas fundamentais para um avanço econômico que contempla a diversidade das cadeias produtivas sergipanas, com metas para os próximos 10 anos. Já na sua formulação, o PDES foi fruto de uma metodologia participativa, a partir da parceria técnica com a Fundação Dom Cabral, envolvendo entidades do setor produtivo (comércio, indústria, agropecuária); instituições de ensino técnico e superior; classe trabalhadora e sociedade civil organizada.
Um trabalho importante que culminou com um diagnóstico que reforça um entendimento de trabalho em conjunto entre os poderes públicos para a construção de uma institucionalidade que favoreça parcerias com o setor privado, visando o desenvolvimento do nosso estado. O PDES, portanto, dialoga com o nosso DNA empreendedor, consonante aos dados do Banco Mundial que apontam Sergipe como um primeiros estados do Nordeste a conseguir abrir uma empresa por dia, com uma importante diversificação de cadeias produtivas.
Entretanto, os impactos econômicos vivenciados pela pandemia são concretos e, nesse sentido, é fundamental que a retomada seja fruto de um planejamento contínuo e pautado pela parceria entre os setores públicos e privados, como indica o próprio PDES. Na minha experiência junto ao associativismo empresarial, a frente do Sindicato do Comércio Atacadista de Distribuidor de Produtos Industrializados do Estado de Sergipe (Sincadise) – um do sindicatos mais representativos de Sergipe, reunindo um setor que representa 15% do PIB de Sergipe – pude perceber a importância de somar forças entre as entidades empresariais e os poderes públicos constituídos no intuito de trilhar o caminho do crescimento e da geração de emprego para os sergipanos e as sergipanas.
Uma das entidades fundamentais nesse contexto é a Fecomércio, seja pela representatividade de diversos sindicatos empresarias, seja pelo importante papel social que ela cumpre para o conjunto da sociedade sergipana. Agora, portanto, é o momento de nos debruçarmos nos estudos desenvolvidos e buscar um planejamento estratégico que aponte para operacionalização do PDES, em curto, médio e longo prazo, ouvindo a classe empresarial e as suas entidades representativas. Juntos conseguiremos superar os desafios e construir pontes para um futuro frutífero.
Breno França é administrador, empresário, vice-presidente do Sincadise, conselheiro e candidato a presidente da Fecomércio Sergipe.
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